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Baby Face, o supergrupo que uniria Deep Purple e Thin Lizzy, mas não saiu do papel

Por André Garcia
Postado em 19 de abril de 2022

Deep Purple e Thin Lizzy são dois dos maiores expoentes do hardão setentista. Enquanto Blackmore e companhia conquistaram o mundo ainda na primeira metade dos anos 70, a banda de Phil Lynott não teve a mesma sorte. Embora até tenha feito um relativo sucesso, o grupo irlandês só teve o reconhecimento merecido após a morte de seu frontman.

O que muitos não sabem é que, conforme publicado pela Louder Sound, Ritchie Blackmore e Ian Paice no final de 1972 cogitaram formar com Phil Lynott um power trio chamado Baby Face.

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Ritchie e Ian, se sentindo confinados no Deep Purple, consideravam "esticar as pernas" fora da banda. Visando isso, eles chegaram a abordar o baixista do Thin Lizzy, cujo disco de estreia, lançado no ano anterior, chamou atenção do guitarrista. "Ritchie adorava o vocal dele [Phil Lynott]", disse o tour menager do Deep Purple Colin Hart.

Ian Paice revelou que "a gente ia ver Phil Lynott com o Thin Lizzy no clube Speakeasy, em Londres, bem no comecinho da carreira deles. A gente pensava: 'Uau, que voz fantástica!' Nós nem prestamos atenção nele tocando baixo, de tão ótimo vocalista que ele era. Então nós pensamos em tentar fazer algo, eu, Ritchie e ele."

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Como o Deep Purple já havia estourado e Thin Lizzy parecia longe disso, Phil aceitou a proposta. Assim, sob o nome Baby Face, eles foram para o estúdio ver o que rolava. "Eles tocaram uns covers", disse Colin Hart, presente na breve sessão. "Foi coisa rápida, duas ou três músicas e foram embora."

"A ideia era apenas deixar rolar", relembrou Ian Paice. "Aquilo não foi para frente principalmente porque Phil não era muito bom no baixo ainda. A voz dele era assombrosa, maravilhosa, mas ele não sabia tocar, pelo menos não no nível necessário, se fosse ser eu, Ritchie e um baixo. Quando são apenas três, todos tem que ser muito bons no que fazem."

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O baterista prosseguiu: "O baixo teria que ser algo tipo Jack Bruce, e Phil, que Deus o tenha, ainda não havia chegado lá. Ele tocava bem simples e frequentemente saía do tom e perdia o ritmo. Por mais que ele tenha se tornado muito, muito bom em tudo que fazia, naquele momento ele ainda não era."

"Ritchie e eu olhamos um para o outro, tipo: 'Não está rolando... A ideia de fazer um trio é boa, mas vamos embora e repensar isso'. Mas jamais repensamos. Voltamos para a estrada com o Deep Purple e aquilo caiu no esquecimento."

No entanto, aquilo não caiu no esquecimento. Com a saída de Ian Gillan do Deep Purple no segundo semestre de 1973, a ideia voltou à cabeça de Blackmore e Paice. Rumores surgiram e ganharam tamanha dimensão que o empresário do Thin Lizzy teve que ir à público na imprensa para negar. Categoricamente, ele garantiu que Phil Lynott não tinha nenhuma intenção de tocar com Ritchie Blackmore e Ian Paice.

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Aí então o projeto Baby Face foi realmente abandonado e esquecido. Mas o ranzinza guitarrista seguiu desejando fazer algo fora do Deep Purple, o que faria apenas em 1975, naquilo que resultou no surgimento do Rainbow.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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