A opinião de Robert Smith, líder do The Cure, sobre The Darkness e Queen
Por André Garcia
Postado em 08 de abril de 2022
Em meados dos anos 80, tanto o Queen quanto o The Cure estavam na crista da onda, arrastando multidões para seus shows com uma fusão de rock e new wave.
O Queen atingiu o auge de sua popularidade com o Live Aid em 1985 e os antológicos shows que lotaram o Wembley no ano seguinte. Simultaneamente, o The Cure lançou seu álbum mais pop e bem-sucedido até então, "The Head on the Door" (1985), seguido por sua maior e mais bem-sucedida turnê até então.
Mas, embora ambas as bandas fossem inglesas, elas viviam mundos diferentes e tiveram raízes totalmente opostas: enquanto o Queen bebeu na fonte das complexidades e sutilezas da ópera e do rock progressivo, o The Cure bebeu na fonte da simplicidade e crueza das primeiras bandas de punk e post-punk.
O vocalista, líder e fundador do The Cure Robert Smith, por conta de sua personalidade forte e intransigente, conquistou uma lista de desafetos no meio musical. Lista essa que provavelmente traz Morrissey no topo, mas que em algum lugar inclui também o Queen.
Conforme publicado pelo site faroutmagazine.co.uk, em 2004, a Rolling Stone fez uma entrevista com Smith, onde nomes de bandas eram ditas para que ele desse sua opinião. O vocalista demonstrou a admiração por nomes como Thin Lizzy, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd e Buzzcocks.
Mas o clima azedou quando ele foi perguntado sobre o The Darkness. Sua resposta detonou não apenas a banda como ainda aproveitou a viagem para detonar também Freddie Mercury e companhia:
"Bom, eu jamais gostei do Queen. Eu posso dizer honestamente que sempre odiei o Queen e tudo que eles fizeram. Ter aquilo regurgitado e requentado pela segunda vez é bem estranho. Então, não, eu não gosto de The Darkness nem um pouco. Pra mim eles são uma banda comédia."
Em 2004, o The Darkness era uma das bandas do momento, sendo headliner em festivais como Reading & Leeds Festival. Sem contar que eles ainda venceram o Brit Awards na categoria Melhor Banda de Rock e Melhor Álbum. E tudo isso apenas um ano após o lançamento de seu disco de estreia, "Permission to Land" (2003), cujo sucesso estrondoso o logo o catapultou ao topo das paradas.
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