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Geddy Lee comenta "A Farewell to Kings", terceiro álbum progressivo do Rush

Por André Garcia
Postado em 22 de junho de 2022

O Rush começou bastante inspirado em nomes como Led Zeppelin e Cream, mas isso mudou em 1975. Com a chegada de Neil Peart na bateria, a banda fez sua primeira incursão no rock progressivo com "Caress of Steel". Só que o álbum foi recebido com tanta indiferença que fracassou comercialmente — e quase sepultou o grupo.

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Em 1976, no entanto, eles lançaram a obra-prima "2112", que vendeu milhões de cópias. O sucesso foi tamanho que ele se tornou o segundo mais vendido da discografia deles. No ano seguinte, o trio voltou ao estúdio para trabalhar em seu novo álbum, "A Farewell to Kings", que, se não repetiu o sucesso de seu antecessor, certamente manteve um alto nível técnico e musical.

Em entrevista para a Guitar World, o baixista Geddy Lee falou sobre "A Farewell to Kings", e sobre o Primus ter feito o que nem o próprio Rush fez: tocar o disco na íntegra ao vivo.

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A diferença entre o Geddy Lee de 1977 e o de hoje

"Eu diria que, conforme fui envelhecendo, fui tocando de um jeito mais rítmico, sutil e fluído, em contraste a meu antigo eu, mais agressivo. Desde 1977, meu timbre evoluiu da grave e estridente sonoridade da Ricky [Rickembacker] para a sonoridade mais elaborada da Fender Jazz.

Sobre as linhas de baixo do álbum

Eu considero que elas funcionaram muito bem, e refletem bastante aquele período. Nós estávamos compondo com uma abordagem tendo o ao vivo em mente: sem muitos overdubs [gravações adicionais sobre um material já gravado] para podermos reproduzir fielmente ao vivo. Portanto, houve bastante espaço para meu som, assim como minhas consideravelmente complicadas linhas de baixo de rock progressivo."

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As linhas de baixo mais difíceis de gravar — e de tocar ao vivo

"Talvez as linhas de baixo mais difíceis de gravar tenham sido as da parte funkeada de 'Cinderella Man'. Eu estava me aventurando pela primeira vez num jeito diferente de tocar. Gravar meu baixo em 'A Farewell To Kings' não foi tão desafiador quanto tocar aquelas mesmas linhas de baixo ao vivo."

"'Cygnus X-I', por exemplo, foi muito divertido de gravar, mas no palco Neil [Peart] e eu tínhamos que tratar de fazer todas aquelas paradas e voltas ao mesmo tempo. Cantar e tocar aquelas partes é sempre mais desafiador do que simplesmente tocar trechos instrumentais, independentemente da complexidade. Porque, se eu não estiver cantando, posso voltar toda minha atenção para tocar corretamente."

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Sobre Les Claypool ter tocado A Farewell To Kings ao vivo na íntegra com o Primus

"Eu fiquei muito lisonjeado, claro, e depois pensei que ele era meio maluco. Mas, em todo caso, foi uma performance bem impressionante, e um verdadeiro tributo feito por uma banda incrível. Les possui uma sensibilidade rítmica ímpar. Eu o considero uma mistura de vários estilos: ele consegue fazer slap, twang e subir e descer pelo braço, como um baixista de jazz. Seu timbre é original, profundo e sincero, e ele desenvolveu um estilo de tocar deliciosamente excêntrico.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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