O álbum do The Who que Roger Daltrey achou "uma m*rda completa
Por André Garcia
Postado em 01 de julho de 2022
Duas das bandas mais citadas como influências para o surgimento do heavy metal, tanto The Who quanto Led Zeppelin passaram por um problema parecido: ambas perderam seu baterista por causas relacionadas ao alcoolismo: Keith Moon em 1978 e John Bonham dois anos depois. A forma de cada um lidar com aquela tragédia, por outro lado, não poderia ter sido mais diferente.
Enquanto o Led nem sequer cogitou seguir em frente, o Who ainda chegou a lançar dois álbuns com Kenney Jones (ex-The Faces): "Face Dances" (1981) e "It's Hard" (1982). Esses trabalhos passaram longe de ser dos favoritos dos fãs e, conforme publicado pela Far Out Magazine, o último foi odiado até mesmo pelo próprio vocalista Roger Daltrey. "'It's Hard' jamais deveria ter sido lançado", detonou ele. "Eu tive brigas feias com Pete. Eu dizia: 'Pete, isso não passa de uma merda completa, e jamais deveria ser lançado.'"
Em entrevista de 1994, Roger confessou que para ele foi um erro tentar substituir Keith Moon, e que aquele novo The Who acabou sendo um pastiche do que a banda era. "Eu acreditava que Keith era um baterista extraordinário, tentar substituir ele era simplesmente ridículo. Nós simplesmente preenchemos a lacuna botando no mesmo lugar um baterista que bem obviamente era uma escolha errada. Eu não estou dizendo que ele seja um mau baterista. Eu não estou dizendo que ele seja uma má pessoa. É só como botar uma roda de Cadillac num Rolls Royce: pode ser uma ótima roda, mas é a roda errada."
Se Kenney Jones foi realmente "a roda errada" para o The Who, o mesmo não pode se dizer de Zak Starkey. Filho de Ringo Starr, ele assumiu as baquetas da banda em 1996, e faz parte dela até hoje. Ou seja, ele já é integrante do The Who a bem mais tempo do que os 14 anos do próprio Keith Moon.
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