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Summer Breeze B

Jimmy Page explica por que cada membro do Led Zeppelin tinha um símbolo

Por André Garcia
Postado em 21 de dezembro de 2022

Na virada dos anos 60 para o começo da década seguinte, o Led Zeppelin já era uma das bandas mais místicas do rock britânico. Em 1971, com o lançamento do "Led Zeppelin IV", a banda mergulhou de vez no mistério: pela primeira vez em sua discografia, a capa não continha sequer nome da banda.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Bruce Dickinson

Nessa época também Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham adotaram o uso de símbolos no ocultismo conhecidos como sigilos.

Em entrevista de 2020 para a Rolling Stone, entre outras coisas o guitar hero falou sobre o assunto de forma enigmática.

Rolling Stone: O sigilo Zoso, do quarto álbum... O que ele significa para você agora?

Jimmy Page: Basicamente, foi quando fizemos o quarto álbum. [Pausa] Desculpa, você é da Rolling Stone, mas nós recebemos tantos ataques da imprensa, de gente que não entendia como "Led Zeppelin II" podia ser seguido pelo "Led Zeppelin III" (um disco com muito violão). Bem, na verdade, já tinha violão no primeiro e no segundo álbum, mas eles não entendiam que a banda fosse tão radical em mudar o que estávamos fazendo. Não só aquilo, mas também no palco, e improvisando como fizemos. Aquilo não entrava na cabeça deles — e eles não queriam que entrasse.

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Então, na época do quarto álbum, a gente queria lançar sem qualquer informação. Porque uns diziam que éramos isso, outros diziam que éramos aquilo, que éramos puro hype, que éramos uns enganadores… Então tá, beleza, vamos ver se alguém que seja puro hype ou enganador consegue lançar músicas desse patamar. Eles não conseguem. Vamos ver como eles vão lidar com "Black Dog", "[When the] Levee Breaks", "Battle of Evermore" e "Stairway to Heaven", só para mencionar algumas.

Não demos qualquer informação sobre o álbum, só lançamos. Eis que surgiu a ideia de como artesãos do passado tinham seus próprios símbolos — algo como uma marca registrada, só que pictográfica, que identificava a pessoa. Aquilo surgiu como uma ideia de fazer um tipo de sigilo, até que se tornou a melhor ideia, de cada um criar seu próprio sigilo. E todo mundo o fez.

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Então eu acessei meu símbolo, ou sigilo, e é aquilo. Depois, as pessoas pensaram "Na verdade, o álbum se chama o que quer que aqueles símbolos soem para você, foneticamente". Aquela não era a intenção, mas não fazia diferença se era ou não. O que significa para mim agora é que eu fiz uma boa escolha. Aquilo é instantaneamente reconhecível, e durou muito tempo, desde o século XVI, ou algo assim, até 1971, e além. [Pausa] Espero que a resposta tenha sido tão evasiva quanto você esperava.

Led Zeppelin

Após a separação do Yardbirds em 1968, coube ao guitarrista Jimmy Page cumprir o restante da agenda de shows acompanhado de outros músicos como The New Yardbirds. Os escolhidos para a missão foram Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham, e o resultado ficou tão bom que foi unânime a decisão de dar continuidade àquilo com o nome Led Zeppelin.

Já em seus primeiros álbuns, se tornou uma das maiores bandas do planeta com seu blues, não só pesado como enriquecido com referências musicais das mais diversas. Após chegar à estratosfera com "Led Zeppelin IV" e hits como "Stairway to Heaven", nos trabalhos seguintes embarcou em uma sonoridade mais experimental e progressiva, usando e abusando de elementos de estúdio. Fase essa que chegou ao auge no álbum duplo "Physical Graffiti" (1975).

A partir dali, por outro lado, a banda começou a sofrer com os desgastes entre seus integrantes. Para piorar, Robert Plant passou por problemas de saúde e tragédias pessoais, como a morte de seu filho Karac, de apenas cinco anos. E isso ao mesmo tempo que Jimmy Page, conforme afundava no alcoolismo, não conseguia mais repetir ao vivo as performances do começo da década.

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A história do Led Zeppelin foi repentina e tragicamente encerrada em 1980 com a morte do baterista John Bonham, após tomar dezenas de doses de whisky. Apesar de reuniões esporádicas com bateristas como Phil Collins e Jason Bonham — filho de Bonzo — jamais produziu novo material.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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