Keith Richards sobre "Bridges to Babylon": "As músicas parecem fluir pelos dedos"
Por André Garcia
Postado em 31 de março de 2023
Embora tenha sido um sucesso comercial, o álbum "Bridges to Babylon", dos Rolling Stones, foi criticado pela falta de coesão. O que não foi uma surpresa devido ao fato de a banda ter escolhido trabalhar com diversos produtores, com estilos bem diferentes.
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Conforme publicado pela Rock and Roll Garage, em entrevista para a Much Music, em 1997, promovendo o álbum, Keith disse que a "marca registrada" da banda serviu de "cola" entre os diferentes estilos.
"As melhores músicas surgem quando parecem fluir pelos seus dedos, quando você não está pensando demais. Você apenas faz e depois pensa a respeito. Quando está fazendo, está fluindo. É isso que importa. No final das contas, o que sai é o mesmo cara que está tocando. A coesão vem do fato de que esta banda é os Rolling Stones. De certa forma, não importa quão variado ou diversificado seja o material ou de onde venha a perspectiva, os Stones têm [uma marca registrada]. Isso fornece a 'cola'."
Durante uma coletiva de impressa na época, Keith comentou seu processo criativo, e disse que ele "nunca para. Você não escreve as músicas, elas que vêm até você. É algo que você tem que fazer. Você recebe, você transmite. Você não cria, sabe?"
"Bridges To Babylon" foi lançado pelos Rolling Stones em setembro de 1997. Comercialmente bem-sucedido, alcançou a posição #6 na Billboard 200, e vendeu mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos. No Reino Unido, já estreou em terceiro lugar nas paradas. Embora alguns críticos tenham considerado que o trabalho pecou na coesão, destacaram-se os hits, como "Anybody Seen My Baby?" e "Saint of Me".
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