Green Day e os álbuns que Billie Joe Armstrong se arrepende de ter feito
Por Bruce William
Postado em 05 de março de 2023
"Uno, Dos, Tre" é uma série de três álbuns de estúdio lançados pelo Green Day em 2012. O primeiro álbum, "Uno", foi lançado em setembro de 2012 e é considerado o mais pop-punk dos três álbuns. Possui canções como "Oh Love", "Stay the Night" e "Let Yourself Go". O álbum foi um sucesso comercial e estreou em terceiro lugar na Billboard 200. O segundo álbum, "Dos", foi lançado em novembro de 2012 e tem um som mais rock and roll, com influências de garage rock e power pop. O álbum apresenta faixas como "Stray Heart", "Stop When the Red Lights Flash" e "Lazy Bones". O terceiro álbum, "Tre", foi lançado em dezembro de 2012 e é o mais experimental dos três álbuns, com uma mistura de estilos que inclui rock alternativo, punk rock, pop rock e até mesmo baladas acústicas. O álbum apresenta faixas como "Brutal Love", "X-Kid" e "The Forgotten".

Em entrevista à Rolling Stone na época, o frontman Billie Joe Armstrong havia dito que o tema do então novo disco seria diferente de "21st Century Breakdown" e "American Idiot", e ele não seria a terceira ópera rock. Ele também acrescentou que a sonoridade do disco seria algo "algo entre AC/DC e o início dos Beatles", e também disse que algumas músicas teriam uma sonoridade próxima do rock de garagem e dance music.
Muita coisa diferente reunida, não? Pois é, e o próprio Billie admitiu, conforme relatou o Ultimate Guitar, em 2016 que faltou um direcionamento para o trabalho como um todo e o resultado final da trilogia acabou ficando muito ruim e por isso ela foi um grande erro.
"O problema de alguém que está perdendo a cabeça é que ele não sabe que está perdendo a cabeça. Eu achava que minha vida era completamente normal. E não era. Eu estava chapado! E as pessoas não agem racionalmente quando estão chapadas. Então eu tive que me recompor, foi necessário fazer uma pausa", diz. "Esses discos não têm absolutamente nenhum foco. O trabalho foi um erro e ficou muito ruim".
Na prática, a trilogia recebeu críticas mistas da crítica especializada, mas foi geralmente bem recebida pelos fãs do Green Day. Embora não tenha sido tão bem sucedida comercialmente quanto alguns dos álbuns anteriores da banda, a trilogia foi considerada um esforço ambicioso e, de certa forma, um pouco do retorno aos dias de glória do punk rock do Green Day.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC anuncia show extra no Chile e encerra adição de datas na América do Sul
O hit do Nirvana sobre Whitesnake, Guns N' Roses, Aerosmith e Led Zeppelin
Cinco músicas totalmente excelentes lançadas em 2025
Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
Os 25 melhores álbuns do metal britânico, segundo o RYM
A opinião de Rafael Bittencourt sobre bandas que ficam se apoiando no "Angraverso"
Opeth anuncia show no icônico Anfiteatro da Pompeia para 2026
A música que encerrou todos os shows que o AC/DC fez no Brasil
O guitarrista que é o melhor da história e supera Jimi Hendrix, segundo Steve Vai
A música do Queen que Freddie Mercury só tocava no "piano errado"
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine


A canção punk que Billie Joe Armstrong queria ter escrito; "a guitarra é surreal"
Os 25 melhores álbuns de rock lançados nos últimos 25 anos, de acordo com a Loudwire
"Mouse Para Sima": a cola do Green Day para se comunicar com os fãs brasileiros
Líder do Cro-Mags cobra ajuda de Metallica, Pantera, Green Day e Avenged Sevenfold
A banda de rock que tem o melhor show do mundo atualmente, segundo o G1
Loudwire: 20 músicas dos anos 2000 que você reconhece nos primeiros segundos
Lista: 20 músicas emotivas para o metaleiro truezão ouvir (e chorar) escondido


