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Os 2 motivos que levaram gravadora a não acreditar em "Menina Veneno", segundo Ritchie

Por Gustavo Maiato
Postado em 31 de julho de 2023

Se hoje em dia "Menina Veneno" é um dos grandes clássicos do rock nacional, quando saiu, em 1983, a música de Ritchie não foi vista com bons olhos pela gravadora. Primeiro por ele ser inglês e segundo por ser muito longa. Em entrevista ao Corredor 5, Ritchie conta detalhes.

Foto: Reprodução Vida Continua
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"Eu fui contratado pela gravadora na época porque eles estavam procurando uma nova Blitz, que tinha estourado no ano anterior. Eu entrei nessa leva. A gravadora estava procurando um cantor de rock. Levaram minha fita para a CBS, que havia sido rejeitada por todas as outras. Foi a última tentativa e eles compraram a ideia.

Entenderam o propósito. Não foi fácil. Mesmo ‘Menina Veneno’, que hoje em dia é um consenso, não era assim no início. A gravadora não quis lançar em vinil porque havia pessoas lá dentro que achavam que um gringo cantando em português era arriscado demais. A música tinha quase 5 minutos, diziam que não tocaria na rádio. Resolveram mandar uma fita minha para as cidades testes, que eram tipo Fortaleza e Curitiba. Distribuíam os vinis, que eram pesados. Então eles distribuíam nesses mercados de teste.

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Ao invés de mandar caminhões de vinis, mandavam fitas. Só que o cara da rádio de Fortaleza levou para o estúdio, fez um cartucho e botou no ar sem pedir. O disco era para sair em abril e ele fez isso em janeiro. Não tinha nem capa do disco! Tocava 12 vezes por dia em cada rádio! Eles pegaram a música e descobriram que a introdução era fantástica para abrir programas, tipo uma vinheta".

Rithie e os desafios de sua carreira

Em outra ocasião, numa entrevista ao Inteligência Ltda., Ritchie contou outras adversidades que precisou superar na carreira.

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"Os artistas queriam estar no Globo de Ouro nos anos 1980. Tinha muita banda nova surgindo e os músicos da velha guarda falavam que só participariam se fosse para fechar o programa. Não se falava em primeiro lugar, mas quem fechava era como se fosse o primeiro lugar. Eles se trancavam nos camarins e diziam que só saíam se fosse para encerrar. Nas vezes que eu teria fechado, não consegui por isso! [risos].

Não me importava, eu já estava no lucro. O programa era bom. Não tinha MTV, então chegávamos no público pelos programas de TV como o Fantástico. O negócio era fazer o Chacrinha no sábado, porque todo mundo via. Desde o gari até o médico de plantão. O Brasil se ligava na loucura do Chacrinha. Se você se apresentava de tarde, de noite já estava fazendo shows. Foi uma época feliz com o fim da ditadura. Não chegaram a censurar minhas músicas. Lembro quando os jovens não podiam nem se agrupar nas faculdades.

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Agora, no Chacrinha, era normal fazer playback. Só que começaram pedidos de show. Um dia, o Chacrinha ligou querendo que eu fizesse um show em Bangu. Meu escritório disse que eu não poderia ir, porque eu estaria em Belo Horizonte. Eles insistiram e disseram que eu tinha obrigação. Eu teria que fazer esses shows do Chacrinha. Era tipo um jabá. Quando começamos a ter shows, esse esquema complica.

Meu empresário disse que eu não poderia ir e aí colocaram numa revista dizendo que o Ritchie se recusava a se apresentar com artistas brasileiros e não pisará mais no palco do Chacrinha. Não fui mais até o cara morrer. Eu fui só no Globo de Ouro, mas o Chacrinha nunca mais me chamou".

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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