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O dia em que Chuck Schuldiner soltou o verbo sobre Rick Rozz: "cópia ruim do Kerry King"

Por Emanuel Seagal
Postado em 24 de novembro de 2023

Entre os anos de 1983 e 1984 o guitarrista Chuck Schuldiner fundou a banda Mantas, que rapidamente adotou o nome Death e tornou-se um dos pioneiros do death metal, gênero conhecido na época como um "estilo do thrash metal". Com uma discografia impecável, o nome Death permanece relevante e influente após décadas, mesmo após o fim de suas atividades com o falecimento de Chuck. Aqui resgatamos uma entrevista de 1989, publicada na quinta edição do Morbid, um zine europeu capitaneado pelo guitarrista Ronnie Eide (Emptor, Suffer). Na época o Death desfrutava do sucesso alcançado com seus dois primeiros discos, "Scream Bloody Gore" (1987) e "Leprosy" (1988), e se preparava para o lançamento do "Spiritual Healing" (1990). Confira abaixo alguns trechos do bate-papo que "desenterramos" por aqui, onde foi abordada a temática do vindouro disco e a saída do guitarrista Rick Rozz.

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Por favor, nos fale sobre o novo disco, "Spiritual Healing". Sobre o que se trata o título, como se a capa não fosse o bastante?

Chuck Schuldiner: "Sinto que o 'Spiritual Healing' é o melhor material que já fizemos. Estamos todos muito orgulhosos dele. É o mais progressivo que já gravamos. O título fala sobre falsos religiosos que usam a religião por razões mentirosas."

Analisando os títulos das músicas, parece algo de outro mundo, liricamente.

Chuck Schuldiner: "Estou muito feliz com as novas letras. Elas abordam a realidade, que às vezes é muito brutal. Elas vão direto ao ponto. Tenho certeza que ofenderá algumas pessoas, o que me deixa muito feliz!"

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Musicalmente você descreveria este disco como uma segunda parte do "Leprosy"? Você achou difícil fazer algo ainda melhor?

Chuck Schuldiner: "Death é uma banda que continuará melhorando a cada disco. Rick (Rozz) foi um merda no 'Leprosy' e arruinou o que estávamos tentando fazer. Foi um ótimo disco, mas eu curto musicalidade e não 'fazedores de barulho'. Com Rick fora da banda eu sabia que poderíamos fazer o que queríamos, e com James conosco não tivemos problemas. Foi um grande alívio."

James, como você se encaixou nas gravações? Está curtindo fazer parte do Death até agora?

James Murphy: "Entrei oficialmente no Death no dia 1º de agosto de 1989, e entramos em estúdio no dia 20. Naquele período eu co-escrevi quatro faixas do álbum. Chuck e eu dividimos o trabalho de guitarra no disco igualmente, o que significa que tocamos igualmente em cada música. Amo estar no Death. O Death era uma das minhas bandas favoritas e ainda é!"

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Como se deu a saída do Rick?

Chuck Schuldiner: "Nós o demitimos por diversos motivos. O principal foi que ele não tocava merda nenhuma na guitarra. Ele não era nada profissional, é difícil entender como ficamos com ele na banda. Ele era apenas uma cópia ruim do Kerry King (Slayer). Para piorar, ele não parava de comer e engordar."

Qual é a situação atual do Death em relação à cena atual do death metal, digo no underground, visto que vocês começaram tudo isso?

Chuck Schuldiner: "Me sinto muito sortudo de estarmos aqui há tanto tempo. Acho que nossa música mostra que não abandonamos o que acreditamos, e apreciamos todo o apoio dos fãs. Somos uma banda que as pessoas podem ter certeza que não vai desistir!"

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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