The Cure: Robert Smith revela dois álbuns que ele chora ouvindo
Por André Garcia
Postado em 05 de dezembro de 2023
Desde sempre, o The Cure se especializou fazer música tão bipolar quanto seu líder Robert Smith. Em um mesmo álbum, de uma faixa para outra a banda poderia passar de um alegre e saltitante pop para um rock gótico sombrio e depressivo.
Na verdade, em uma mesma música eles poderiam ser ao mesmo tempo alegres e depressivos, como em seu primeiro e maior hit, "Boys Don't Cry".
Com álbuns como "Faith" (1981) e "Pornography" (1982) e músicas como "Pictures of You" e "If Only Tonight We Could Sleep", milhares (ou milhões) de ouvintes certamente já derramaram a alma em lágrimas. Portanto, muitos se perguntam o que poderia ser capaz de fazer chorar o cara que compôs tais músicas que já fizeram (ainda fazem e seguirão fazendo) tantos chorarem.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, à NME em 2013 Robert Smith revelou os dois álbuns que ele chora ouvindo (ou ouve chorando?) — "Axis: Bold As Love" (Jimi Hendrix) e "Five Leaves Left" (Nick Drake).
"'Low', de David Bowie, é o melhor disco já feito. […] Quando eu coloco agora, a sonoridade [...], tudo é simplesmente incrível! Existem outros álbuns que eu amo muito mais, visceralmente muito mais, como 'Axis: Bold As Love' ou 'Five Leaves Left'. [Esses são] álbuns que posso chorar ouvindo, mas 'Low' foi o álbum que teve um enorme impacto em mim, na forma como eu encarava o som. Nenhum outro álbum fez isso comigo."
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