Felipe Andreoli sobre o fim do Sepultura: "Não acho que é um adeus e sim um até breve"
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de janeiro de 2024
O baixista Felipe Andreoli, do Angra, participou de entrevista no Heavy Talk e foi questionado a respeito de como reagiu com o anúncio do fim do Sepultura. Em sua resposta, o músico disse que curte a banda desde a época do disco "Arise". Ele explicou também que entende que esse fim pode não ser definitivo.
"Curto o Sepultura e acompanho desde a época do 'Arise'. Lembro que tocava 'Orgasmatron', na versão do Sepultura, na rádio. Uma coisa impensável! O Sepultura é a banda mais importante do metal do Brasil. Esse anúncio da parada é uma coisa que impacta toda a cena. Impacta em como o metal brasileiro é visto no mundo inteiro. É claro que é um evento super importante. Tenho certeza que eles têm os motivos deles para fazer isso.
É uma vida realmente muito cansativa e demanda muito. Eles tiveram uma agenda pesada por muitos anos. Só que alguma coisa me diz que isso não é um adeus, mas sim um' até breve'. Eles são todos ainda jovens e cheios de gás. Em algum momento, pode ser que o bichinho morda de novo e eles tenham vontade de fazer alguma coisa como Sepultura de novo. Espero que sim! Mas o legado deles em 40 anos já é incrível. Só temos que agradecer, admirar e apoiar".
Confira a entrevista completa abaixo.
O fim do Sepultura
De acordo com matéria de Emanuel Seagal, o Sepultura anunciou em São Paulo, em uma coletiva no dia 8 de dezembro de 2023, que encerrará suas atividades após uma turnê de despedida. Durante a entrevista, Andreas Kisser explicou que a ideia de encerrar a banda partiu dele, destacando que a decisão foi tomada de forma consciente enquanto a banda está em seu auge.
Andreas mencionou que a organização da banda e a consciência da situação atual foram motivadores para a decisão. Ele ressaltou a importância de encerrar no momento certo, sem ser uma resposta a circunstâncias incontroláveis. O guitarrista também falou sobre o desejo de gravar um disco ao vivo, aproveitando o momento em que a banda está em excelente forma.
A decisão, segundo Andreas, não foi impulsiva, mas sim resultado de discussões e reflexões. Ele compartilhou que a experiência pessoal, incluindo o impacto do falecimento de sua esposa, Patrícia Kisser, contribuiu para a ressignificação das coisas e abertura para novas oportunidades. Andreas concluiu destacando a conexão de Patrícia com a banda e como essa situação proporcionou uma nova perspectiva à sua vida e à trajetória da banda.
Sepultura anuncia turnê de despedida
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