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Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de fevereiro de 2024
A princípio pode parecer que Dinho, eterno vocalista dos Mamonas Assassinas, e Humberto Gessinger, ex-Engenheiros do Hawaii, nada apresentam em comum. Na realidade, o saudoso Dinho era muito fã da banda e em duas ocasiões os destinos dos dois músicos se aproximaram. É o que conta Nilson Batista, que trabalhou como roadie para os Engenheiros, ao canal Pitadas do sal.
Mamonas Assassinas - Mais Novidades
"Eu me lembro quando a formação clássica em trio do Engenheiros do Hawaii foi dissolvida. Foi no Olímpia, lembro como se fosse hoje. Quem me deu a notícia foi o Augusto Licks. Ele saiu do camarim meio triste e me agradeceu por tudo. Ele disse que a banda acabou, curto e grosso. Me desejou tudo de bom.
O engraçado é que nesse show tinha um cara que ficava seguindo a banda! Era o Dinho, que viria a ser do Mamonas Assassinas cerca de dois anos depois. Ele nunca conseguia entrar no camarim do Humberto Gessinger. Depois que os Engenheiros se refizeram, tem outra história envolvendo o Dinho! Antes ele tinha a banda Utopia, depois mudou para Mamonas. Eu tinha esquecido dele. Aí, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, os Mamonas eram a atração principal e os Engenheiros estavam abrindo.
Os Mamonas estavam tocando no Faustão enquanto o Engenheiros abria e depois os Mamonas voariam para Curitiba para tocar na sequência. O Dinho veio falar comigo e pediu para conhecer o Gessinger. Ele entrou no show dos Engenheiros! A Pedreira parou! Uns 3 minutos ovacionando direto! Ele era muito fã da banda. Foi muito marcante, depois fomos jantar todos".
Confira a live completa aqui.
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