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O clássico de 1979 do Queen que Freddie Mercury compôs em apenas 10 minutos

Por André Garcia
Postado em 16 de março de 2022

Quando a inspiração bate, o melhor a fazer é não interromper e deixar fluir. Caso em 1979 Freddie Mercury ainda não soubesse disso, então aprendeu com "Crazy Little Thing Called Love".

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Foto: Divulgação
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Tudo aconteceu, conforme publicado pelo site ultimateclassicrock.com, quando o Queen deu início ao sucessor de "Jazz" (1978), cujas vendas foram modestas em comparação aos discos anteriores. E uma das primeiras músicas gravadas foi justamente ela, que "me levou uns 10 minutos", como revelou Freddie Mercury para a Melody Maker em 1981.

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"Eu fiz ela no violão, que não é minha especialidade, e, de certa forma, foi até bom, porque eu estava limitado aos poucos acordes que eu conhecia." Decidido a aproveitar o momento de inspiração, o vocalista convocou a banda para correr pro estúdio.

Reinhold Mack foi o engenheiro de som que trabalhou com o quarteto no que seria o "The Game" (1980). Ele relembrou que teve que preparar tudo para a gravação em questão de minutos porque o vocalista queria gravar o mais rápido possível.

Em entrevista à Absolute Radio, em 2011, o guitarrista Brian May definiu a faixa como um "tributo de Freddie a Elvis, de certa forma. Ele gostava muito de Elvis e Cliff [Richard]. Ele contou ainda que Mercury "escreveu ela muito rápido, e correu para trabalhar nela com os caras. Quando eu cheguei lá, a música já estava quase pronta."

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Mack, para obter aquela marcante sonoridade rockabilly, convenceu Brian a sair da zona de conforto e gravar o solo usando uma Fender Telecaster ao invés de sua tão tradicional Red Special.

"Eu usei uma velha e surrada Telecaster cor de madeira do Roger", relembra. "Eu fui obrigado. Foi ideia do Mack. Eu disse: 'Eu não quero tocar uma Telecaster, não combina com meu estilo.' Mas ela parecia tanto uma música antiga que pedia aquela sonoridade da época. (...) Ele [Mack] me ligou numa Mesa/Boogie, um amplificador com o qual eu não me dou nada bem; simplesmente não combina comigo. Eu experimentei e soou bem."

Quem também foi retirado de sua zona de conforto pela faixa foi o próprio Freddie Mercury. Nos shows, o cantor acompanhava a banda no violão, apesar de sua falta de familiaridade com o instrumento.

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"Foi preciso muita coragem", disse ele em 1980 à revista Circus. "As primeiras noites foram um nervosismo enorme, mas depois foi tranquilo. Eu a compus no violão e gravei a base no disco, e deu tão certo porque Brian completou as lacunas, além do solo. Eu fiquei só nos acordes que eu conhecia."

"Crazy Little Thing Called Love" foi lançada como single em 12 de outubro de 1979, e o sucesso foi imediato. "Nós ainda estávamos gravando o disco ["The Game"] em Berlin quando alguém chegou dizendo que ela estava em primeiro lugar nos Estados Unidos!", relembrou o baterista Roger Taylor.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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