Adrian Smith relembra primeira turnê do Iron Maiden nos EUA abrindo para o Judas Priest
Por André Garcia
Postado em 10 de fevereiro de 2024
Em 1980 "British Steel" alavancou o Judas Priest ao sucesso comercial. Sua popularidade se refletiu também na estrada, com uma turnê de 83 shows pela Europa e Estados Unidos entre março e agosto. No ano seguinte, para promover "Point of Entry" (1981) Halford e companhia decidiram pisar ainda mais fundo no acelerador para consolidar o heavy metal pela Europa e América com a World Wide Blitz Tour.
Sempre com o Priest como headliner, teve se alternando em sua abertura nomes como Saxon, Humble Pie, Whitesnake, Def Leppard e o Iron Maiden — que com ela pela primeira vez tocou na terra do Tio Sam. Ainda maior que a anterior, foi de fevereiro a dezembro e somou 115 shows. Em entrevista para Chris Jericho em 2019, Adrian definiu como "incrível" a experiência de ter tocado pela primeira vez nos Estados Unidos abrindo para o Judas Priest na World Wide Blitz Tour:
"Voamos para Los Angeles e fomos para o Sunset Marquee que era a Meca das bandas inglesas. Quando chegamos lá, a primeira pessoa que vi foi Jeff Beck! Ficamos lá uns dias, demos umas entrevistas, fomos ao Rainbow Bar and Grill… Jimmy Page estava lá, sentado na mesa ao lado! E todas aquelas mulheres pulando em cima da gente!"
"O primeiro show que fizemos foi em Las Vegas, no The Aladdin Theatre, abrindo para o Priest. Acho que fiquei até com enjoo antes do show [de nervoso], pensando: 'Meu Deus, aqui é a América! Sempre sonhei tocar aqui!' Depois daquele show, uma banda chamada Humble Pie se juntou a nós na turnê: a gente abria o show nos primeiros 30 minutos, [depois tocava] o Humble Pie e depois o Priest. Humble Pie era uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, Steve Marriott era um herói absoluto para mim e lá estava ele! A gente admirava muito aqueles caras."
"Em seguida, o Whitesnake entrou na turnê — o velho Whitesnake, devo dizer, o Whitesnake original com Bernie Marsden, Mickey Moody, Coverdale, obviamente, Ian Paice e Jon Lord. O Deep Purple era como minha religião quando eu tinha 15 anos, então lá estava eu em um voo sentado ao lado de Ian Paice indo para um show e estávamos falando sobre som, canções e música… foi incrível, realmente incrível!"
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