A história do álbum do rock nacional que uniu Humberto Gessinger e Zé Ramalho
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de abril de 2024
Em 2002, o baterista Carlos Maltz, co-fundador dos Engenheiros do Hawaii, já tinha deixado a banda e se dedicado a outros projetos. Um deles foi o álbum solo "Farinha do Mesmo Saco". Lançado de forma independente, o registro conta com participações curiosas, como a de seu ex-companheiro de banda, Humberto Gessinger, e do cantor ícone da MPB, Zé Ramalho.
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Gessinger participa das faixas "Depois de Nós" e "Quase uma Oração", enquanto Zé Ramalho atua em "Passos do Mundo". Outros convidados são Bibi da Pieve, em "O Sorriso do Escorpião", e Vinimax em "Farinha do Mesmo Saco".
Em entrevista a Gustavo Maiato, Maltz refletiu sobre ter Gessinger no disco e falou que sua relação com ele sempre foi boa.
Em 2001, você lançou o álbum solo "Farinha do Mesmo Saco", que teve entre os destaques a participação de Humberto Gessinger em "Depois de Nós" e "Quase Uma Oração". Como estava sua relação com o Gessinger nessa época e como surgiu essa ideia de convidá-lo para o disco?
"Eu convidei o Humberto nesse meu disco solo! Nós nos dávamos bem, tanto que ele aceitou, né? [risos] Quando começamos os Engenheiros, não éramos brotheres entre nós. Não tinha nada a ver. Ninguém ia na casa um do outro. Mesma coisa com o Augusto Licks. Nossa relação pessoal sempre passou pela música. Nós somos personalidades fortes. Nós três, bem diferentes. Não era muito fácil a convivência. Na verdade, nem lembro detalhes de como estava minha relação com o Humberto naquela época!"
Também temos a participação de Zé Ramalho em "Passos do Mundo". Como foi tocar com o Zé Ramalho? Qual sua opinião geral sobre a obra dele?
"O Zé Ramalho é um gênio total da música brasileira, né? Sou fã dele desde 1977, quando assisti a um show dele no Teatro Ipanema, no Rio. Ele se chamava Zé Ramalho da Paraíba. Até ele, eu não ouvia música em português. Achava tudo muito chato. Gostava de ouvir rock, como Led Zeppelin e Pink Floyd. Passei a ouvir depois do Zé Ramalho. Eu ia gravar o disco e tinha essa música ‘Passos do Mundo’, que achava que tinha a ver com ele. Lembro que mandei uma carta para ele na época. Peguei a letra de ‘Vila do Sossego’, fiz umas variações e mandei para ele. Ele gostou! Veio e gravou".
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