Neil Turbin diz que "algumas pessoas" do Anthrax queriam ser o vocalista
Por Mateus Ribeiro
Postado em 23 de maio de 2024
O músico Neil turbin, vocalista que fez parte do Anthrax nos anos 1980 e gravou o primeiro disco de estúdio do grupo ("Fistful Of Metal", de 1984), participou do programa "Almost Human". Durante o bate-papo, que foi ao ar no dia 16 de maio, Neil falou sobre sua passagem pela banda liderada pelo guitarrista Scott Ian.
Turbin fez comentários sobre Dan Lilker, baixista original do Anthrax, que foi demitido em 1984 e substituído por Frank Bello, sobrinho de Charlie Benante (baterista do quinteto).
"Dan Lilker tinha um quinto de opinião naquela banda, e eu só tinha um quinto. E havia outros três caras [na banda]. Eles poderiam ter dito: 'Dane-se você, Neil. Vamos pegar o Dan e colocá-lo de volta na banda'. Mas eles não queriam isso. Eles tinham uma agenda diferente. Charlie queria seu sobrinho na banda. Scott queria fazer isso por Charlie", disse Turbin, conforme transcrição publicada pelo site Blabbermouth.
Neil também falou sobre a sua "relação" com Dan Lilker, que parece ser, no mínimo, um pouco fria.
"Ah, para começar, ele nunca foi meu amigo. Algumas pessoas parecem ser maravilhosas por fora, até que você descobre o que há por dentro. E ele nunca foi legal comigo - nunca foi um amigo. Nunca foi caloroso e carinhoso."
Em outro trecho da conversa, Neil afirmou que acabou sendo excluído do Anthrax. Ele também disse que algumas pessoas dentro da banda gostariam de ocupar o posto de vocalista.
"Nos velhos tempos, bem velhos, bem no começo, eu realmente saía com o Scott. Cheguei a ir ao parque de diversões Great Adventure com ele e sua namorada. Saímos juntos algumas vezes (...). Então, você sabe, fazíamos esse tipo de coisa, mas depois passou a ser mais como - não se tratava de diversão; era uma questão de negócios. Havia um propósito para isso. Não era apenas: 'Vamos nos divertir um pouco'. E então, eu parei de ser incluído em muitas dessas reuniões. Então, fui excluído. Parece que esse é o modus operandi. É assim que algumas pessoas pensam (...).
Eles não gostavam do fato de eu ser cantor. Quero dizer, parece estranho, mas eles não gostavam do fato de eu... Acho que algumas pessoas da banda queriam ser o cantor - não pela parte de cantar, mas queriam ter o controle e queriam ser a pessoa que recebe um tapinha nas costas. Mas eu não me importo com tapinhas nas costas. Nunca me importei, e ainda não me importo. Não estou lá para isso. Não dou a mínima", finalizou o frontman.
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