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A característica do Sepultura que se o Slipknot também não tivesse, Eloy titubearia

Por
Postado em 12 de maio de 2024

Durante conversa com Tomás Novaes, para a Veja São Paulo, o baterista brasileiro Eloy Casagrande, que saiu do Sepultura e foi contratado pelo Slipknot, revelou que há um aspecto em comum entre ambas as bandas que para ele faz toda a diferença.

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Foto: Fernando Yokota
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"Em um primeiro momento, eles não explicaram o que a gente faria. Foi tudo meio que no escuro", conta Eloy, explicando em seguida que assinou um documento de confidencialidade antes de entrar na banda. "Fui aprendendo o repertório, me preparando, e, faltando quatro dias para a viagem, eles mandaram uma lista de 32 músicas que seria importante eu saber", prossegue.

Mas a coisa não é tão programada e pré-definida como pode parecer: "A cada dia eles passavam um setlist diferente, pela manhã, então eu tinha algumas horas para aprender uma música ou outra que faltava", conta o baterista, revelando adiante que apesar de logicamente trabalharem com um repertório escolhida antecipadamente, os músicos tem liberdade para criar dentro das músicas: "O que é muito interessante é que é ensaiado, mas a gente tem liberdade para mudar o que quiser. Essas são as músicas, você toca elas, mas você pode sempre mudar e improvisar, desde que não derrube a banda. E isso é algo que eu sempre priorizei na minha vida: a liberdade musical. Tive liberdade no Sepultura, e continuo tendo no Slipknot", conta.

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Mais ao final, Eloy conta que ainda está observando como as coisas funcionam no Slipknot: "Estou tentando entender ainda como que funciona a dinâmica da banda, ainda não ficou tão claro como que funcionam as coisas em relação a disco e músicas novas. Nós escrevemos algumas coisas, e elas estão, por enquanto, engavetadas", conta, comentando ainda que ele acredita que não existe nenhuma pressão no momento para a banda gravar material novo, mas que isto vai acontecer. "Mas tenho certeza que eles querem fazer, não sei para quando, porque agora a banda está focada em celebrar seus 25 anos", finaliza.

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Eloy Casagrande no Slipknot

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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