A lenda do rock que preferiu sair da própria banda a ver triste filme se repetir
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de novembro de 2024
Eric Clapton, uma das figuras mais influentes do rock, abriu mão do seu projeto pessoal por não tolerar conflitos internos. O guitarrista, conhecido por sua habilidade e paixão pelo blues, saiu do Derek and the Dominoes, banda que ele mesmo formou, ao se deparar com um ambiente hostil que remetia a suas experiências passadas.
Clapton fundou o supergrupo no início dos anos 1970, durante uma fase emocionalmente difícil em que buscava expressar sentimentos por Patti Boyd. A banda ficou conhecida pelo clássico "Layla", mas o processo de gravação do segundo álbum terminou abruptamente quando Clapton decidiu sair do estúdio. A razão, segundo ele, foi a atitude do baterista Jim Gordon. As aspas foram resgatadas pela Far Out.
"No meio de uma sessão, eu disse algo sobre o ritmo estar errado para a música", relembra Clapton. "Jim respondeu: ‘Bem, os Dixie Flyers estão na cidade. Você pode chamar o baterista deles.’ Eu coloquei minha guitarra no chão e saí do estúdio."
A saída de Clapton do Derek and the Dominoes evitou que ele revivesse as tensões intensas que marcaram o fim de outra banda sua, o Cream, onde as brigas entre os membros eram frequentes.
Após o fim do Derek and the Dominoes, Clapton concentrou-se em sua carreira solo. A mudança de rumos trouxe novos ares musicais e o afastou das pressões de um ambiente de banda. Em "461 Ocean Boulevard", seu primeiro álbum solo de grande sucesso, Clapton explorou um estilo mais sereno, aproximando-se de influências como The Band e incorporando elementos de blues e folk em suas composições.
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