Site americano elege os maiores bateristas do rock progressivo de todos os tempos
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de outubro de 2025
O site americano Loudwire divulgou uma lista especial com "os 11 melhores bateristas do rock progressivo de todos os tempos", assinada pelo jornalista Jordan Blum. O ranking destaca nomes lendários do gênero, de Bill Bruford a Danny Carey, e analisa a importância de cada um para o som técnico e inventivo que define o estilo.
Logo na introdução, Blum explica o conceito da seleção: "Assim como fizemos recentemente com os melhores baixistas do rock progressivo, era justo virar a moeda e investigar o outro lado da seção rítmica: os bateristas". O autor ressalta que o objetivo não é apenas medir a complexidade técnica, mas também o equilíbrio entre virtuosismo e sensibilidade: "Ser um grande músico de rock progressivo é tanto sobre paciência e contenção quanto sobre mostrar habilidade de forma criativa".
Melhores e Maiores - Mais Listas


Entre os nomes mais celebrados está Bill Bruford, descrito como "o padrinho da bateria progressiva", por seu papel essencial no Yes e no King Crimson. "Ele conduziu algumas das composições mais icônicas do gênero, como 'Roundabout' e 'Close to the Edge', com uma combinação de classe, precisão e inventividade", escreveu Blum.

Os melhores bateristas de progressivo
Outro destaque é Phil Collins, que antes de se tornar estrela pop foi um baterista singular do Genesis. "Collins estabeleceu um estilo rápido, dinâmico e exploratório, mas sempre com um toque militarmente preciso", explica o jornalista. Blum cita faixas como "The Musical Box" e "The Cinema Show" como exemplos da genialidade rítmica de Collins, lembrando ainda de seu trabalho com o grupo de jazz fusion Brand X e com Brian Eno.
O texto também reverencia Neil Peart, do Rush, considerado por Blum "um dos bateristas mais amados e respeitados da história do prog". Ele observa que Peart "sabia exatamente como servir cada canção com mão firme e elegância, ganhando o apelido de 'Professor' com total justiça".

Outros nomes lembrados são Carl Palmer (Emerson, Lake & Palmer), Nick Mason (Pink Floyd), Gavin Harrison (Porcupine Tree e King Crimson), Marco Minnemann (The Aristocrats), Nick D'Virgilio (Spock's Beard, Big Big Train), Barriemore Barlow (Jethro Tull) e John Weathers (Gentle Giant).
Sobre Mason, Blum faz uma observação interessante: "Se você procura exibição exagerada e virtuosismo técnico, Nick Mason não está no mesmo nível que os demais - mas o Pink Floyd nunca precisou disso. Assim como Ringo Starr fez nos Beatles, Mason tocava exatamente o que a música pedia, com equilíbrio perfeito entre relaxamento e estilo."
Ao justificar a presença de Danny Carey, do Tool, o autor pontua que "não importa se a banda é classificada como prog rock, prog metal ou alternativa - o que importa é que Carey é um dos bateristas mais inventivos e hipnóticos das últimas três décadas".

Encerrando o artigo, Jordan Blum reflete sobre o impacto coletivo desses músicos: "Mesmo que apenas arranhemos a superfície, é inegável que esses percussionistas tornaram o rock progressivo tão extraordinário. Cada um deles representa um capítulo essencial na história do gênero."
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