Resenha - Sabbath Bloody Sabbath - Black Sabbath
Por José Cláudio Carvalho Reis
Postado em 23 de julho de 2013
À essa altura do campeonato, os fãs já conhecem a trajetória do grande Black Sabbath em seus detalhes mais bizarros. Afinal, uma infinidade de publicações e sites vêm prestando o serviço de contar a história dos chamados "Pais do Heavy Metal". Assim, o que Joel McIver fez com o livro "Sabbath Bloody Sabbath" (título pouco original, que não ajuda em nada com as ferramentas de busca da internet), é organizar os fatos - e registrar as impressões dos próprios membros da banda.
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Lançado no Brasil pela Madras Editora, a obra carece imensamente de cuidados. A começar pela capa, simplesmente horrível. A tradução também peca em alguns aspectos, especialmente quando o autor utiliza o termo AOR (sabidamente "Adult Oriented Rock"). O tradutor altera o significado da sigla todas as vezes nas quais ela aparece, culminando em um bizarro "Álbum Orientado ao Rock" (?!?).
O autor, por outro lado, acerta em evitar polêmicas. McIver focou seu texto na história do Sabbath, em sua música e o que ela significa. Passagens com drogas e presepadas afins são citadas de maneira fluente, na medida em que tais fatos afetaram o grupo. Os discos recebem o merecido destaque, com comentários faixa a faixa. Ao dissecar a discografia do Black Sabbath, o autor faz verdadeiras crônicas dos altos e baixos da revolucionária formação britânica.
Como já foi dito no início do texto, os fãs não encontrarão novidades significativas em "Sabbath Bloody Sabbath". Inclusive no que diz respeito ao acabamento do material. Mas, em se tratando de uma banda tão lendária, quem não gostaria de ler?
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