Supersonic Brewer: encarando as dificuldades da cena underground
Por Junior Frascá
Postado em 28 de outubro de 2014
Depois de lançarem o debut "Broken Bones", os gaúchos do SUPERSONIC BREWER conseguiram chamar a atenção no underground da música pesada nacional. E agora, com o segundo álbum, o ótimo "Overthrow the Bastards" (cuja resenha pode ser conferida no link ao final), os caras buscam galgar degraus ainda mais elevados em sua carreira. Conversamos com o baixista/vocalista Vinícius Durli, que nos fala sobre essa nova fase da banda, os planos para o futuro, bem como outros assuntos. Confiram:
Quais foram as principais conquistas da banda após o lançamento do debut "Broken Bones"?
Vinícius: Com o lançamento do "Broken Bones", digamos assim que, tiramos um fardo de cima de nos, porque fazia já alguns anos que queríamos lançar esse cd e sempre no meio do processo acontecia imprevistos. Com esse disco botamos nossa cara na cena metal no qual muita gente não nos conhecia e quem nos conhecia já estava pedindo esse disco a tempos. Umas das principais conquistas que tivemos com esse álbum foi o aprendizado como músicos e pessoas, pois nós mesmos nos produzimos, nós mesmos nos gravamos, nós mesmos nos mixamos e nós mesmos nos lançamos ao mercado totalmente independentes!
E como tem sido a repercussão do novo álbum, "Overthrow the Bastard"? Está dentro do que vocês esperavam?
Vinícius: Está sendo muito boa tanto das mídias especializadas como estamos também recebendo um feedback muito positivo direto das pessoas que adquiriram nosso cd.
Se tivesse que classificar o som da banda dentro de um estilo, ocê acha que o SSB se encaixa mais no stoner ou no thrash metal?
Vinícius: Acho que nos encaixamos melhor como uma banda de heavy metal. Dentro das nossas músicas tem influencias dos mais diversos gêneros do metal, cada integrante da banda tem um estilo musical próprio muito distinto um do outro, acho que esse é o principal ponto que faz com que não nos limitemos a um único subgênero na hora de compor.
Qual foi a importância do produtor Ernani Savaris para o resultado final do novo trabalho?
Vinícius: Muito grande, nunca tínhamos trabalhado com alguém de fora, ele fez os ajustes necessários para que o disco saísse como ele esta agora, se nós tivéssemos feito tudo sozinho novamente o disco sairia um pouco diferente de como ele ficou, além disso, foi ótimo trabalhar com Ernani, principalmente na parte vocal, ele é uma pessoa que entende bastante de música e produção, ele é guitarrista e já teve varias bandas, então ele sabe exatamente o que uma banda precisa na hora certo e no momento exato e além de ele produzir nosso disco ele produziu nosso primeiro clipe para a música "End Times", uma pessoa muito bacana e que já é velho conhecido da galera da região.
Para você, quais as principais diferenças entre o novo álbum e o debut do SSB?
Vinícius: A qualidade da gravação e o estilo em que as músicas ficaram, você pode ver que um disco não tem nada haver com o outro, mas a essência do estilo da banda que tem no "Broken Bonés" ainda existe no "Overthrow The Bastard", pouca coisa mas ainda você pode ouvir ali.
E como anda a cena underground metálica do Rio Grande do Sul?
Vinícius: Crescendo cada vez mais e isso só tende a aumentar, mas claro que ainda falta muito coisa a ser ajeita, mas todos nós estamos indo para o caminho certo.
Quais os planos da banda para o futuro? Vocês planejam alguma tour pelo Brasil e exterior? Já há algo concreto?
Vinícius: Por incrível que pareça, não temos nenhuma tour marcada, fizemos apenas dois shows por enquanto na divulgação do novo disco e entramos em contato com o pessoal para ver de shows mas não obtivemos retorno ainda, então em vez de ficarmos parados esperando, resolvemos gravar um EP regravando as principais músicas do "Broken Bones" e adicionar um cover e uma música inédita, todas as músicas que regravaremos do primeiro disco ficarão com a roupagem do "Overthrow The Bastard", principalmente na parte vocal e será lançado inicio de 2015 pela MS Metal Records, e já estamos trabalhando em algumas músicas para o terceiro disco.
Obrigado pela entrevista. O espaço é seu para suas considerações finais.
Vinícius: Eu que agradeço a oportunidade! Não deixem de conferirem nosso vídeo clip para a música End Times no nosso canal do you tube (www.youtube.com/supersonicbrewer) e se liguem também na nossa pagina do facebook (www.facebook.com/supersonicbrewer) para ficar dentro das novidades, se alguém tiver interesse em adquirir nosso material entre em contato através do e-mail [email protected] ou pelo facebook da banda. Continuem apoiando o metal nacional porque ele tem muita banda boa a oferecer!
https://whiplash.net/materias/cds/199134-supersonicbrewer.html
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
Os 10 melhores álbuns do black metal, segundo o RYM
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Tony Iommi escolhe o maior guitarrista de todos os tempos; "meu ídolo"
O músico que fez o lendário Carlos Santana se sentir musicalmente analfabeto
Nazareth: um elogio à pertinácia
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
Bruce Dickinson: ele revela os três vocalistas que nunca vai conseguir superar
Gilby Clarke: Axl me disse "aproveite seu último show"
A música que foi escrita para "preencher espaço" e se tornou um dos maiores hinos do Metal

Mustaine: "tive momentos difíceis por me assumir cristão"
Axl Rose: drogas, atrasos, agradecimentos ao Nirvana e muito mais



