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Bill Ward: "Ainda somos uma banda, parceiros e amigos"

Por
Fonte: Sup Magazine
Postado em 11 de fevereiro de 2010

A revista ‘Sup Magazine recentemente conduziu uma entrevista com o lendário baterista do BLACK SABBATH, Bill Ward. Alguns trechos seguem abaixo.

Como você se sente sobre o heavy metal em geral e sobre a divisão do BLACK SABBATH no fim dos 70?

Ward: "Eu conseguia entender por que pediram para ele [Ozzy Osbourne, vocalista] sair. No entanto, é sempre lamentável, tanto que fiquei preocupado. Mas eu sou apenas um em uma banda de quatro pessoas. Nos bastidores, fora dos holofotes, tem muitas conversas e coisas acontecendo. Tivemos tempo para ajustar as contas – nos repararmos e conversamos como devíamos. Eu estava com Oz na semana passada quando ele foi receber um prêmio. Isso mostra que ainda somos uma banda, ainda somos companheiros de banda e somos amigos. Eu tenho tentado manter amizade com todos eles. Há algumas semanas atrás eu estava conversando com o Geezer [Butler, baixista] e não tenho falado com o Tony [Iommi, guitarrista] por um tempo, mas as conversas continuam e estamos abertos um ao outro. Nós todos estamos trabalhando em nossos próprios projetos, mas não nos desligamos totalmente de alguma maneira. Além disso, a reunião que começamos há uns dez anos atrás foi muito, muito bem. Temos feito turnê pelo mundo desde 1999 como a banda original. E foi definitivamente ótimo. Eu adorei. Eu sempre esperei que a banda pudesse permanecer unida e se alguém quisesse fazer seus próprios álbuns, ou, simplesmente fazer uma pausa de alguns anos, poderia, mas não foi o que aconteceu com o BLACK SABBATH. Pediram para Oz sair. E o que ele tem feito é fenomenal. Ele é um astro nos Estados Unidos e pelo mundo todo. Ele é um grande artista da música, assim como de programas de TV e filmes. Ele tem se dando incrivelmente bem. E nós todos ainda estamos envolvidos com a música. Na verdade, é por isso que estou um pouco debilitado hoje. Eu fiquei até bem tarde ontem à noite no estúdio mixando algumas coisas que pretendo lançar".

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Vocês fizeram muitas turnês no passado. Eu ouvi que os shows poderiam ser realmente violentos. É verdade?

Ward: "Os espectadores eram realmente briguentos. Apenas alguns anos antes – e vou usar o CREAM, que é uma ótima banda, como exemplo – os espectadores deles ainda eram comportados. Eles ficavam basicamente ouvindo e então se levantariam e aplaudiriam. Se você olhasse a platéia do CREAM naquela época, teriam algumas pessoas agitando, mas a maioria estaria inteligentemente se amontoando e ouvindo ao CREAM, com razão. Mas no tempo em que nos apresentávamos como BLACK SABBATH, as platéias estavam mudando. Até mesmo os espectadores que ouviam JIMI HENDRIX e as grandes bandas de rock daquela época tinham começado a mudar. Igualmente, nossas primeiras platéias eram bem educadas. Era como tocar na sala de estar. Eu lembro das platéias mudando bem na minha frente. Lembro claramente. A maneira como usavam as suas roupas se tornou diferente. Muitas jaquetas de couro com tachinhas. O cabelo das pessoas mudou. O visual como um todo foi uma mudança esplêndida. Acredito que muito disso devido ao nosso encorajamento e, claro, de Ozzy. Ele não estava preparado para ir a um lugar onde as pessoas sentavam e aplaudiam no lugar certo. Nós tocamos alto e agressivamente. Ozzy se recusava a entrar enquanto não estivessem todos de pé. Foi onde toda a grosseria do público também começou. Foi outro momento decisivo. Eu nunca mais vi outra banda fazendo isso. Foi uma encruzilhada. Foi onde o fogo começou. As pessoas ficaram de pé e dançaram em um espaço tão pequeno. Foi tão incrível de assistir. Todo mundo se chacoalhando da cintura para cima. Não havia nada a fazer com os pés. E se espalhou como um incêndio pela Inglaterra e toda Europa. Todos estavam se balançando, mas completamente diferente de como faziam com HENDRIX, CREAM ou qualquer outra banda contemporânea. É mais ou menos o que se percebia".

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As coisas ficaram um pouco pretas pelos 70. Vocês ficaram mais ou menos refletindo sobre o que estava se passando...

Ward: "Bem, você está certo. Quando fomos tocar em Berlim em 1969, havia o confinamento (o Muro). Era a realidade. As forças russas estavam em maior número do que os Aliados, numa proporção de 35 para um, com tanques. A Cortina de Ferro estava a uma viagem de duas horas a partir de Londres. Nós estávamos refletindo sobre nosso tempo em Aston, e Aston naquela época era brutal. Estávamos falando sobre a nossa realidade".

Ainda existe um senso de contra-cultura impregnado em "Sweet Leaf" e "Children Of The Grave" e outras canções anti-guerra.

Ward: "Bem, estávamos irritados, sabe? 'Sweet Leaf' é uma música bem agressiva quando nós tocamos ao vivo. 'Sweet Leaf' e 'Iron Man' eram válvulas de escape para todos os jovens que voltavam do Vietnam. E quando penso sobre isso – para ser honesto com você – eu começo a chorar porque a vida é preciosa e eu ainda vejo a platéia quando nós tocávamos essas músicas. Todos os veteranos estiveram no front, então tudo o que conseguíamos enxergar eram os veteranos. Quando essas canções apareceram, todos estavam tentando sair de suas cadeiras de roda. Eles vinham ouvir essas canções. Nós demos tudo por eles. Eles eram homens que não queriam ir para a guerra. Eles foram empurrados para isso e ninguém os agradeceu quando voltaram".

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Leia a entrevista completa (em inglês) no link abaixo.

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Sobre Ricardo Schuh

Apreciador da boa música, que vai desde o velho blues até o metal. Fã de rock desde sua infância, por sorte tem um irmão que tinha um bom acervo de LPs e fitas cassete que serviram de passatempo por tardes ouvindo o antigo 3 em 1. Leitor assíduo de tudo relacionado ao rock, fã do Whiplash.net, decidiu colaborar com o site e ajudar a divulgar o bom e velho rock'n'roll e suas vertentes.
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