Metallica: "Amor e momentos positivos no 'Death Magnetic'"
Por Douglas Morita
Fonte: Metallica Remains
Postado em 21 de setembro de 2008
A News.com.au da Austrália realizou uma entrevista recentemente com o baterista do METALLICA, Lars Ulrich. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.
Sobre sua vida fora do Metallica:
"Nós todos vivemos vidas normais e quietas nos subúrbios de São Francisco, levando nossos filhos à escola. Minhas responsabilidades são acordar às 6h30 da manhã e preparar as lancheiras. Sair em Paris para programas de TV e ter jantares chiques e beber vinhos franceses caros, não é exatamente trabalho duro. Eu digo às pessoas comigo que elas têm permissão de me estapear se eu reclamar alguma vez. Ninguém me estapeou o suficiente porque tem medo, mas eu os encorajo."
"Eu vejo cada vez mais o Metallica como minha fuga das responsabilidades reais que são meus filhos e família e minha situação doméstica. Muitas pessoas usam a palavra emprego ou trabalho, mas isto é divertido, é uma fuga sair em turnê. Eu durmo mais em turnê do que quando estou em casa."
Sobre o "Death Magnetic":
"Não é o disco mais feliz. Há um tópico rolando em todas as músicas, sobre morte e suicídio, desespero e miséria e estar ferrado. 'Death Magnetic' foi uma forma, um jeito de resumir tudo isso."
"As letras sempre são importantes para o Metallica. Elas não podem ser forçadas e estas surgiram bem tarde no processo, tudo da mente insana do único James Hetfield."
"Eu estava perplexo com quão boas as letras eram. E perplexo com quanta merda estava rolando em sua mente, quantas coisas ainda rolavam na cabeça do pobre homem. Então eu fiquei feliz do ponto de vista criativo mas um pouco preocupado com o cara."
Sobre quem foi o primeiro a chamar o Metallica de volta ao estúdio:
"Mick Jagger. E eu vou te dizer porque foi o Mick Jagger. Um dos seus representantes ligou para os representantes do Metallica no outono [americano] de 2005 e perguntou se a gente tocaria com os Rolling Stones em São Francisco. Nossa resposta foi 'Tudo bem, que se foda, nós vamos tocar com os Stones porque é algo que todo mundo deveria fazer alguma vez na vida'. Nós nos encontramos uma semana antes dos shows depois de passarmos boa parte do ano descansando e começamos a ensaiar e sair. Nós nos divertimos tanto que literalmente depois do show dos Stones, nós viemos e começamos a passar pelas fitas demos."
Sobre o processo de gravação:
"Quando você está tentando acertar algo no estúdio, você tem que estar preparado fisicamente devido à falta de platéia; você tem que achar por conta própria, aumentar não pra 11 mas pra 12. Nós não fazemos muitos takes - seis, oito, talvez 10 - e então acabamos e usualmente dá três ou quatro horas isso. Há definitivamente uma rotina para nós no estúdio e isso também envolve fazer yoga e ter pratos de fruta."
Sobre o fato dos dois primeiros singles do álbum, "The Day That Never Comes" e "Cyanide", terem entrado nas paradas de singles mesmo eles tendo mais de seis minutos de duração cada:
"Isso é uma vitória. Há muito amor e boa vontade e momentos positivos neste disco do Metallica. Vamos ver daqui a seis meses se isso pega."
A matéria completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.
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