Marilyn Manson: "estou em um momento realmente bom"
Por Danielle Aguiar
Fonte: Marilyn MansonOtícias BR
Postado em 26 de dezembro de 2007
MARILYN MANSON costumava cortejar a controvérsia, tanto que a tem obstinado em sua música e vida desde que ele veio à cena no início dos anos 90. Porém, enquanto a mídia pinta Manson como inimigo público nº 1 e alimenta muitas informações erradas ao público, Manson não é nada do mito que tem brotado ao seu redor ou a percepção tida por muitos. Na verdade, ele é inteligente, bem instruído, fala bem, mente aberta e corajoso. Um homem cuja paixão pela verdade e suas profundas introspecções em grande parte dentro do assunto do mundo, que abastecem o impulso atrás de sua música e sua verdadeira existência. Como disse William Blake uma vez: "Se as portas da percepção fossem limpas, tudo iria aparecer ao homem como é, infinito".
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Nesta exclusiva entrevista, Joe Matera pôs em dia os assuntos com MARILYN MANSON (nome real Brian Warner) sobre seu retorno aos EUA da recente turnê da banda na Europa. Aqui Manson fala sobre o quão perto chegou de parar com a música, fazer o novo álbum, a Church of Satan e por quê o mundo precisa do MARILYN MANSON.
UG: Você recentemente voltou de uma turnê européia bem-sucedida, como foi?
MM: "Foi fenomenal. Eu estou realmente feliz por voltar a me apresentar de novo após fazer este disco, um disco que eu não sabia se queria fazer. Mas é claro que depois de fazê-lo, fiquei muito feliz com ele e de tocá-lo nesta turnê. Estou me sentindo mais excitado, energizado e inspirado do que eu consigo me lembrar. Por essa razão, estou em um momento realmente bom e estou pronto para começar a turnê americana e chutar traseiros".
UG: Você acha que fazer "Eat Me, Drink Me" provou ser algum tipo de terapia pra você?
MM: "Eu não acho que isso foi realmente tão simples, mas olhando para trás é difícil relatar como eu estava antes de começar a fazer o disco. E fazendo-o acho que é provavelmente a melhor descrição de como realmente me senti. Porque pela primeira vez, eu abaixei minha guarda e escrevi exatamente no momento de como eu estava me sentindo em toda as canções. Suponho que ultimamente ele foi algum tipo de salvação porque se eu não tivesse feito o disco nós não estaríamos conversando agora. Estou muito convencido disso. Eu sei que é muito clichê dizer que o disco realmente me mudou, e foi catártico porque isso aconteceu um pouco. Mas é menos fácil explicar que apenas isso. Acho que eu estava realmente confuso porque eu não tinha certeza se acreditava mais em mim. Mas isso deu apenas um simples passo para começar com uma canção, 'Just a Car Crash Away', a primeira que eu cantei de verdade no álbum, onde eu cantei-a do início ao fim, depois mais uma vez e a gravei. E aquela canção tornou-se a primeira coisa que fiz depois de dois anos sem querer fazer música. Eu a toquei para algumas pessoas mais tarde àquela noite porque eu fiz isso apenas aquela vez e outra pessoa criou. Deste modo, percebi que se eu pudesse fazer alguém sentir alguma coisa, então aquilo me fez sentir algo porque eu não conseguia sentir nada. E isso me fez perceber que eu tinha que mudar".
UG: Após fazê-lo, de que maneira ele produziu uma mudança em você?
MM: Bem, não tanto no evidente; a idéia dimensional de mim, mas na maneira que eu percebi que tinha que mudar meus arredores e me separar de tudo. Então, depois pude realmente me focar no que acabaria sendo a primeira colaboração musicalmente real com Tim Skold. Essa foi a primeira vez que o guitarrista estava, na verdade, tocando quase uma razão para minha vida. Ele estava tocando exatamente o que eu precisava ouvir e não tive que dizer a ele o que tocar. E eu não estava acostumado àquilo porque eu sempre tinha um pouco mais de problema em guiar as pessoas em uma certa direção que eu queria ir. Então Tim e eu nutrimos um ao outro e isso se tornou a primeira colaboração real na minha carreira e vida e aquilo se traduziu para minha vida pessoal também. Comecei a perceber que eu tinha forçado minhas percepções de sentimentos das outras pessoas para dentro deles. Eu tinha assumido ou rejeitado a idéia da maneira que eu olhava para vida e romance, a idéia de que tantas pessoas arruínam o amanhã por se preocupar com o hoje. Acho que você precisa realmente ter um tipo de destemor. Você precisa estar disposto a dirigir pra fora de um penhasco e quando você tiver aquele destemor, então você compreende que não tem que fazer aquilo, que é a parte boa. E essas ajudas fizeram acontecer uma mudança, e essa é a explicação para a diferença na aproximação musical para esse disco. Acho que ele soa mais orgânico pela simples razão que foi o jeito que eu me senti e o jeito que eu estava fazendo o Tim se sentir porque estávamos realmente próximos já que ele era a única pessoa que vi numa base diária ano passado".
UG: Obviamente, com a energia de Tim o disco soa mais orientado para a guitarra que seus esforços anteriores?
MM: "Sim, mas acho que é um tipo diferente de orientação de guitarra. Nele encontra-se mais guitarra porque há um solo de um minuto em 'Putting Holes In Happiness', e para ser honesto com você, eu insisti que ele fosse longo. Eu achei que se Tim iria fazer isso, então ele realmente precisava igualar o take do vocal. É um pouco melancólico e sarcástico, e um pouquinho presunçoso. E amo aquele solo de guitarra já que geralmente eu não convido solos de guitarra para meus discos. Realmente gostei do que Tim trouxe para a mesa".
Leia a entrevista completa no marilynmansonnoticias.com.
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