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Kiko Loureiro: "O músico que não tem vontade de arriscar perde algo!"

Por Sylvia Helena D`Antonio
Postado em 25 de novembro de 2006

Se alguém lhe dissesse que um renomado guitarrista de heavy metal, se juntaria com um pianista cubano, um baixista de música brasileira, um baterista de fusion, e fariam um amálgama destas influências, provavelmente você diria: "ta bom... num universo paralelo talvez isso acontecesse!!" Pois é... não foi em um paralelo, mas sim no "Universo Inverso".

Após seu primeiro álbum solo, o "No Gravity", Kiko Loureiro resolveu virar seu universo musical ao avesso, e encarar um novo desafio à sua musicalidade. Junto com o pianista Yaniel Matos, o baixista Carlinhos Noronha e o baterista Cuca Teixeira o "Universo Inverso" é praticamente inqualificável. Chegamos em comum acordo com o músico e digamos que o "Universo Inverso" soa um fusion "latinizado". Mas em cada música encontram-se variadas características e influências.

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Batemos um longo papo com Kiko Loureiro, após o curso ministrado por ele, promovido pela Artemúsica, na Casa Cult da Estácio de Sá. Falamos sobre as dificuldades e diferenças deste tipo de música e sobre a crítica em geral. Confira:

Whiplash - Como foi gravar com músicos com uma formação tão diferente da sua?

Kiko Loureiro - Sem dúvida foi um desafio. O Yaniel, o Carlinhos e o Cuca são muito bons e têm uma música espontânea muito boa. Já tocamos juntos há algum tempo. O Cuca, eu conheço desde, que eu tinha uns 17 anos de idade. O Yaniel eu conheço há uns 6 anos, fui primeiro amigo dele no Brasil. Ele era cellista da orquestra de Havana, inclusive gravou uns cellos no "Temple of Shadows". É um pianista e compositor excelente. O Carlinhos eu conheço há uns 3 ou 4 anos. Eu toco com eles, em bar ou em casa, só de brincadeira, quando dá tempo. É sempre um desafio, e uma experiência muito diferente.

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Kiko Loureiro - No CD você encontra o símbolo do reciclável, em 4 flechas. A idéia é de reciclar e trocar essa musicalidade, a experiência musical. O mais difícil de tocar com esses músicos é participar dessa interação. A vida deles é tocar esse som, e a minha vida não. Então foi muito difícil pra mim render um alto nível para gravação. Porque tocar em casa ou de brincadeira em bar, indo bem ou indo mal, está valendo. Mas gravar é muito, mas muito mais difícil. Pelo menos para mim, que estou acostumado com um estilo diferente.

Whiplash - Como foi a gravação neste projeto?

Kiko Loureiro - É bem diferente de gravar Heavy Metal e rock! Normalmente eu faço uma demo no computador, com bateria. Cada músico fica treinando suas partes antes de gravar, e cada um grava separadamente.

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Kiko Loureiro - Nesse universo, eu faço as músicas, escrevo na partitura, dou a partitura pros caras tocarem e na primeira vez que tocamos, a música já sai. Cada vez que agente tocava a música, saía diferente, mas sempre de um jeito legal. Às vezes a música toma outro rumo e você vai junto. A gente só define se vai gravar mais rápido, mais lento, mais assim ou assado, e pronto. No estúdio, tocamos umas 3 vezes cada música e escolhemos a que tinha ficado melhor.

Kiko Loureiro - A parte mais difícil é gravar ao vivo, sem metrônomo nem nada. Do jeito que deveria ser e ninguém faz. Mas esse tipo de música ainda é feito desta forma. A gravação é ali, ao vivo, no mesmo clima do ensaio, bem solta. Tem coisas que podiam ser melhores, como um solo que poderia ser mais bem acabado, coisas assim. Isto porque é uma coisa bem livre e bem intuitiva. Mas é o que é! É como as pessoas tocam. Não é treinado, é espontâneo. É como um diálogo. Você fala, pára pra pensar, lembrar o que vai falar, erra um português aqui ou ali. Não está lendo um texto, perfeito, que treinou, estudou, decorou. É um som de improvisação. E isso que é o legal, a energia, a vontade do negócio é outra. Não é nem melhor nem pior, é diferente a sensação. É onde se vive menos o compromisso, se toca a música pela música em si. É um universo diferente de tratar a música, lidar em termos de harmonia, de melodia, de jeito. Até o equipamento é diferente.

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Whiplash - Como você desenvolveu tão bem essa variedade de estilos e tão profundamente?

Kiko Loureiro - Eu estudo este tipo de música faz tempo! E tem que estudar muito mesmo! A harmonia é muito mais complexa, muito mais, nem se compara.

Kiko Loureiro - Eu sempre procurei tocar música brasileira desde moleque. Tudo que eu tocava - Heavy Metal, guitarra... - também tocava um pouco de música brasileira. Sempre toquei nas horas vagas e colocava no Angra algumas coisas da música brasileira, aliás até hoje. Se as pessoas pudessem ver como algumas músicas do Angra nascem, veriam que elas nascem iguais às músicas do "Universo Inverso". Aliás, várias músicas do "Universo Inverso" poderiam ser músicas do Angra. Ou trechos, não a música inteira, mas trechos, com certeza. E Várias músicas do Angra poderiam ter essa roupagem. Isso é até uma coisa que eu acho legal de um dia fazer: tocar algumas músicas do Angra nessa roupagem. Na realidade ficaria a cara do "Universo Inverso", só que com umas melodias que as pessoas reconheceriam. Eu já fiz isso com umas músicas e fica legal pra caramba.

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Whiplash - Quais as principais diferenças e/ou dificuldades técnicas, harmônicas, estéticas deste estilo?

Kiko Loureiro - Tecnicamente é tranqüilo. Lógico, que tem outras técnicas - técnica de acorde, tocar com o dedo, o uso da mão direita é bem diferente, é outra guitarra - mas dá para se adaptar. Mas o mais foda mesmo é a harmonia. A harmonia é muito complexa, tipo cada acorde é uma escala, na hora do improviso, você tem que estar muito ligado no que está acontecendo. É um negócio de treino e muito tempo, não é fácil. Não é nem um pouco fácil. Não é como no rock, está num tom, e você fica solando lá.

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Kiko Loureiro - Quanto à estética, o jeito do fraseado é diferente mesmo. Mas é um pouco do fraseado que eu uso no Angra, só que exagerado. No Angra eu toco o fraseado de rock com um pouco disso que eu sempre estudo. E ali eu deixei ser só esse estilo, com um pouco de rock, me controlando pra não ir muito. Mas mesmo assim tem umas coisas, um solo ou outro, que tem uma pegada um pouco mais rock, mesmo porque é onde eu me sinto mais confortável. Pra eu me sentir seguro, eu tenho que atacar no rock. Até fiquei na dúvida o quanto que eu deveria deixar me levar. Tive de achar um meio termo na timbragem e na pegada, pra ficar coerente.

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Whiplash - Alguns guitarristas famosos abandonaram o Heavy Metal para se envolver em outros estilos, e ter carreiras que nada têm a ver com o rock. Você acha que o Heavy Metal limita a criatividade? Por isso essa necessidade de fazer um álbum de outros estilos?

Kiko Loureiro - O heavy metal, a princípio aquele heavy metal mais antigo, pára ali mesmo e acabou. O heavy metal, se você não souber explorar, ele limita. Ou se cria num progressivo à lá Dream Theater, fazendo umas coisas mais malucas, ou um pouco como o Angra fez, misturando sonoridades e estilos particulares. Aí dá pra ser criativo. Alguma sonoridade mais dissonante, alguns caminhos, é limitado mesmo. Especialmente porque a guitarra com distorção não dá pra elaborar muito harmonicamente. Na melodia, se fugir muito do padrão, uma banda de rock leva um susto. Tem música que eu apresento que não rola porque às vezes no instrumental funciona, mas pra cantar nem tanto. Também, você tem um produtor que é totalmente heavy metal e vai achar estranho. Desde o "Angels Cry", os produtores falam que o solo está muito jazz, manda mudar, fazer uma coisa menos "diferente" etc.

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Kiko Loureiro - Então eu preciso do desafio. O grande lance é buscar desafio. Embora seja sempre difícil fazer um novo álbum com o Angra - posso demorar ou não - mas eu sei que eu sou capaz de fazer. Então, eu queria fazer algo que eu ia ter medo de ir lá, sentar com aqueles músicos, que vão começar a tocar e eu vou ficar pequeno, olhando. Eu já cheguei a parar de tocar pra vê-los tocando e deu medo, deu aquele frio na barriga. Em várias horas no meio da gravação, ou depois na mixagem, eu tive dúvidas, pensei se eu estava fazendo certo, se eu teria a manha de fazer. Então, esse medo que me leva. Por isso que eu fiz. Eu fiz assim, na louca mesmo.

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Kiko Loureiro - Carreira, pra mim é o Angra. Trabalho solo fiz o "No Gravity", que é algo antigo que eu queria fazer. Fiz o "Universo Inverso" e de repente eu posso fazer qualquer coisa: um de Death Metal, um mais jazzista ou mais brasileiro ou outro "No Gravity", sei lá. Eu tenho que fazer as coisas que eu gosto, eu ainda tenho o pensamento de músico ingênuo, eu vou fazer o que eu quero.

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Whiplash - Quando você grava em um estilo que não é o seu habitual, você aumenta sua exposição aos críticos daquele estilo. Afinal você será criticado como qualquer um, como um novato na área. Você se preparou para isso?

Kiko Loureiro - Bem, a primeira coisa que eu fiz foi mostrar pra algumas pessoas que são de música brasileira, sem conhecer rock, pra ver o que eles achavam. E eles não acham que o CD é de música brasileira. E não é mesmo! Na verdade é o que eu falei, dessa interação dos quatro. Tem um lance de música brasileira, de música latina, de rock, e de fusion. Veja bem, o pianista é cubano, e toda vez que ele entrava, a batera e a levada do baixo iam pro latino naturalmente, ele levava. Já o Cuca mesmo fala, que não toca samba como um cara de samba, porque ele toca fusion, e estudou vida toda bateristas de fusion, assim como eu toco rock. Então o que soa ali é um fusion meio latino-brasileiro. E é a idéia mesmo. Não tem um guitarrista no Brasil, que faz um fusion, ou música brasileira com distorção. A maioria dos caras, ou tocam violão, ou tocam guitarra de jazz. Não tem tipo um Scott Henderson fazendo um som brasileiro. Não tem isso no mercado brasileiro. Então, justamente porque eu estou fazendo uma coisa que não tem, quando eles vêem um cara que não esperam, tocando com a harmonia rica, fazendo algo um pouco na linguagem deles, eles respeitam isso. Pro jazzista, e pro pessoal da MPB, o rock não é nada! Convenhamos que harmonicamente o rock é nulo mesmo, a harmonia e a riqueza de melodia é muito simples em relação a eles.

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Kiko Loureiro - Eu fiz este álbum meio pra isso também, mostrar pra mim mesmo que eu sei fazer outra coisa. Eu sei que eu não sou "O" cara, não conheço a MPB e toco violão como o Yamandu Costa, mas eu posso entrar e falar de igual pra igual até certo nível. Mas eu vou aprendendo aos poucos. Eu sou na verdade um intruso, eu acho (risos). Mas um bom intruso, que os caras respeitam. Inclusive toquei com músicos de qualidade. Se esses músicos estão tocando comigo é porque me aprovam. E na realidade, eu não sou um intruso que não sou nada, querendo entrar nesse meio. Eu sou um cara que já estou resolvido com meu negócio, e podia estar na minha, fazendo muitos shows, se dando bem em heavy metal, mas to aqui, fazendo um som, simplesmente porque eu realmente gosto.

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Whiplash - Como você vê essas alegações dos músicos de MPB e Jazz, que o rock e o heavy metal são estilos pobres musicalmente?

Kiko Loureiro - Ah não, isso aí quem fala é quem está por fora, quem está vendo de longe. Dentro do estilo tem as coisas boas e as coisas ruins. Tem muito jazz mala pra caralho, completamente clichê. Também não tem um milhão de pianistas bons. Tem muito jazz que não tem alma. No heavy metal tem muitas bandas e guitarristas que, mesmo se repetindo, criaram um negócio, com alma, tipo Steve Vai, Steve Morse, o Pantera com o Dimebag. o Slayer e etc. A criação da estética é muito mais importante que um cara de jazz, que toca bem, mas não está criando nada. Eu tenho essa visão! Acho do caralho um riff do Metallica, ou um solo de piano do Keith Jarret. Você tem que enxergar a alma do negócio ali. Não precisa ter harmonias sofisticadas pra ver se é bom. Tem que ter cabeça aberta. Assim como, no heavy metal não conseguem enxergar que pode ter uns caras de jazz que tocam com uma energia, muito maior que uns caras de heavy metal. Vão com vontade, socam o piano, batera, sax, com uma energia que muita banda de heavy metal não tem, por ficar fazendo a mesma coisa há 20 anos. Vão lá, sobem no palco, balançam a cabeça fingindo que estão vontade de tocar, mas no fundo eles querem mais é ter uma empresa, lá, que é o que move tudo.

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Whiplash - Como acha que os fãs de metal irão encarar este novo álbum?

Kiko Loureiro - Não sei como vão encarar, pra falar a verdade. Mas tem que encarar, de forma a respeitar a vontade do músico. Eu já fiz o nome em português e mostrando que é um negocio inverso do que se espera. Todas as fotos do CD são bem nítidas, dá pra ver que estou com outra guitarra, o nome dos músicos estão claros na contra-capa, então dá pra ver que é outro som, quem ouvir vai ouvir preparado sabendo que é outra coisa. Quem sabe pode usar esse som como uma ponte pra ouvir outros sons. Assim como eu também, comecei a ouvir jazz ouvindo Mike Stern, Frank Gambale, alguns caras que eram meio roqueiros e tocavam com distorção, porque eu não conseuguia ouvir direto um cara de jazz. Mas, que respeite o que eu quero fazer, porque o músico tem que ter vontade. O músico que não tem vontade de arriscar é por que está perdendo alguma coisa, alguma coisa está errada.

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Whiplash - Onde e como foi feita a gravação, qual equipamento usado?

Kiko Loureiro - A gravação ao vivo foi feita no Nosso Estúdio. Onde todos os discos do Hermeto Pascoal foram gravados, e é um estúdio, muito bom. Dá pra ver pelo site. Lá foi tudo microfonado ao vivo mesmo. Os amplificadores ficavam em outra sala, separada, pra não vazar a guitarra. Assim eu poderia refazer alguma coisa se eu quisesse. O piano e a bateria na sala, no mesmo ambiente e o baixo também. O baixo também daria pra regravar, porque se grava em linha, mas nem precisou.

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Kiko Loureiro - A última música, o Yaniel gravou só o piano no Nosso Estúdio e depois a gravação do violão, a mixagem, e algumas coisinhas que eu refiz, foram feitas no estúdio do Tiago Bianchi, no Via Musique. Eu ia de madrugada, fazer os negócios lá. O Tiago ajudou muito e os caras deram o maior gás.

Equipamento:

Kiko Loureiro - Eu usei a telecaster da Tagima que tem no encarte do álbum, e no site. Ela é semi-sólida e tem um captador P-90, da Gibson, no braço, e um captador da Tagima na ponte, mas eu usei basicamente o captador do braço. Levei também a minha tele antiga, amarelinha, mas eu acabei usando pouco. Usei também uma strato da Tagima, a 635, que tem uma alavanca Wilkinson, com captadores Fast Track da Di Marzio.

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Kiko Loureiro - Usei um amplificador Twin Reverb, da Fender, pros sons limpos, o Dual Rectifier, da Mesa Boogie e usei também um pouco do CH-100, da Laney. Mas eu usei mais o Mesa boogie, com um pedalzinho de overdrive, o PD-1, da Zoom, e um Tube Screamer, da Ibanez. Fiz uma combinação bem simples de som, bem simples mesmo.

Kiko Loureiro - Para a última música, um violão, o Takamine Hirade. Só usei esse violão, microfonado com AKG 414.

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Sobre Sylvia Helena D`Antonio

24 anos, carioca. Sylvia é luthier no Rio de Janeiro. Estudou luthieria na B&H Guitar Craft School, em São Paulo. Fez faculdade de Produção Fonográfica, e além de ter sua oficina no rio, atua também fazendo produção executiva e técnica de shows, roadie, guitartech, e stage manager free-lancer. Show é sua vida! Escuta rock desde 12 anos, e é uma "viúva" chorosa dos tempos áureos do Metallica. Curte desde Hard Rock até um bom Thrash Metal, com preferência para o Heavy Tradicional e Prog Metal. Bandas preferidas: Metallica, Megadeth, Dream Theater, Mr. Big, Angra, Dio... entre muitas outras.
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