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Ozzy Osbourne: "Back on Earth" e a influência de "Nosferatu"

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Postado em 01 de maio de 2014

"Em filmes fantásticos da era do cinema mudo alemão há uma sensação de que forças sombrias estão assumindo o controle, de que as coisas estão saindo dos eixos e deslizando inexoravelmente rumo a um abismo fatal"- troque o sujeito da frase de PHILIP KEMP por "metal" e você terá um panorama privilegiado da matéria prima que ajudou a forjar grandes clássicos do estilo: o medo. Nesse ponto, o cinema expressionista alemão, parte do movimento pluricultural que teve seu auge na década de 20, trazia ao mutismo da sétima arte naqueles tempos, a visão dadaísta pós primeira Guerra como elemento central: a desfiguração, a visão soturna do caos ou, como já foi bem descrito, "os objetos reais deixaram de ser o "motivo" da representação artística, agora filtrada pelas pulsões alucinantes de um "eu" que se debatia com o mundo exterior".

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Realizado em 1922 por FRIEDRICH WILHELM MURNAU, "Nosferatu"- versão de "Drácula" de BRAM STOKER que acabou transmutado pela falta de licença autoral- foi descrita por BÉLA BÁLAZS como "uma sinfonia do horror, um vento gélido vindo do além". Abusando dos elementos expressionista, o diretor alemão inadvertidamente construiu um clássico onde se sobressai a figura central representada singularmente por MAX SCHRECK. Junto a "O gabinete do DR. Caligari" (1920), "Nosferatu" ocupa o posto de signo maior do chamado "cinema fantástico"e, como sintetizou DAVE THOMPSON, "a grandeza de MURNAU está na compreensão de que é possível retratar o mundo real e ainda assim investí-lo em uma série de qualidades poéticas, imaginativas e subjetivas".

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Em 1997, "The Ozzman Cometh", coletânea que engloba quase três décadas da carreira de OZZY OSBOURNE é lançada. A respeito do lançamento, BARRY WEBER foi ácido em sua avaliação para a Allmusic: "aqueles que realmente assistiram a carreira de Osbourne sabem o quão importante sua música foi para a evolução do heavy metal; e eles vão ser os primeiros a dizer que `Ozzman Cometh´ não foi a compilação que poderia e deveria ter sido", asseverou, referindo- se ao fato de que apenas duas faixas da era SABBATH ("Black Sabbath" e "War Pigs") apareçam entre clássicos como "Goodbye To Romance" e "Shot in the Dark". Assim, "Back On Earth", registro não aproveitado na primeira edição de "Ozzmosis’ (1995), e que fecha o álbum, traz o formato de um mini épico, carregado de orquestrações e uma ótima narrativa lírica (Eu caí em desgraça/E minhas cinzas estão espalhadas/Não mais de paixão ou carne/Minha chama está viva/Mas minhas asas foram despedaçadas/Eles deitaram meu corpo para descansar), pairada na visão do espírito renegado que volta em busca de redenção. Dirigido por NIGEL DICK (o mesmo de "Patience"), o vídeo da faixa remonta aos ícones estéticos do expressionismo alemão e traz a inserção de trechos da masterpiece de MURNAU.

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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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