Andi Deris salvou o Helloween? O próprio responde
Por João Renato Alves
Postado em 06 de agosto de 2025
Quando Andi Deris entrou no Helloween, o cenário era de devastação. Após o fracasso de "Chameleon" (1993), a banda sofreu duas baixas, com as saídas do vocalista Michael Kiske e do baterista Ingo Schwichtenberg. Para completar o drama, a gravadora EMI demitiu o grupo pelas baixas vendas.
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A chegada do cantor, junto a Uli Kusch nas baquetas, estabilizou não apenas a formação, mas também fez com que um direcionamento musical mais conciso fosse adotado. Com o tempo, o frontman se tornaria também um dos responsáveis por administrar os negócios. Em entrevista ao site grego RockPages, ele foi questionado se considerava ter sido um salvador.

"Eu não sou o salvador — a banda se salvou sozinha. Mas, se você quiser explicar melhor, Weikath (Michael, guitarrista) e eu éramos como uma equipe que ‘consertava’ o navio. Foi difícil, mas também muito divertido. Tudo começou com a forte amizade que tenho com Weikath... Juntos, trabalhamos para colocar o navio de volta no curso. Eu me diverti muito ao longo dos anos com o Pink Cream 69 e o Helloween. Mas conseguir salvar um navio de guerra que havia sofrido muitos golpes por naufrágio — é uma sensação indescritível."
Sendo assim, não é de se estranhar que Deris considere o fato de ter ajudado a recolocar a banda nos holofotes o ponto alto de sua carreira. "Com certeza. Ver um navio afundando navegar novamente — você não esquece disso. Principalmente quando se tem um amigo ao lado, não apenas um colega."

"Giants & Monsters", novo álbum do Helloween, sai dia 29 de agosto. O trabalho é o segundo de inéditas desde a união da formação atual. Nos próximos meses, a banda embarca em uma turnê celebrando seus 40 anos de carreira. Os shows começam pela Europa e terão o Beast in Black como atração de abertura. Ainda não há datas definidas para a América do Sul.

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