Sabbath Bloody Sabbath: a história da capa do clássico
Por Paulo Severo da Costa
Postado em 08 de novembro de 2012
Em 1973, forças estranhas invadiam o mundo midiático: inundados em sangue e vísceras, filmes como "O Exorcista" e "O Massacre da Serra Elétrica" mostravam a coincidência entre o auge da era gore e a força do terror psicológico de clássicos como "O Homem de Palha". Assim como a temática do SABBATH, anos antes, havia se orientado pelo sinistro teor das letras e os trítonos ameaçadores, nesse mesmo ano, eles lançaram um clássico absoluto que, para "piorar" figurava com uma das melhores capas da história do metal.
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Lançado em dezembro de 1973, o álbum se arriscou por uma seara mais experimentalista, misturando toques de progressivo à massa sonora metal, ungindo clássicos indiscutíveis como "Sabbra Cadabra", " A National Acrobat" e a própria faixa título. Na capa, a grande cereja do bolo: concebida por DREW STRUZAN – artista que dominou Hollywood nos anos 80 fazendo os cartazes de "Blade Runner", ‘De Volta para o Futuro", "Rambo" e mais um sem-número de clássicos- a representação do homem tendo pesadelos com alegorias satânicas, emoldurada pela representação do número da besta junto ao crânio e os braços estendidos no topo do leito. Um dado curioso - e improvável nessa época de downloads - é a concepção do verso da capa: nas primeiras edições, a imagem abaixo representa a visão oposta da cena, claramente simbolizando o dualismo entre luz e sombra.
Leia mais sobre a arte de Drew Struzan no link abaixo.
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