Khemmis oxigena doom metal ao propor elementos mais rápidos em "Deceiver"
Resenha - Deceiver - Khemmis
Por Gustavo Maiato
Postado em 31 de janeiro de 2023
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Colhendo os frutos do lançamento do ótimo álbum "Deceiver", os americanos do Khemmis continuam reforçando o próprio nome entre as grandes bandas de doom metal da atualidade. O grande trunfo aqui foi incorporar elementos mais rápidos e diversas influências no estilo, trazendo nova vida para esse cultuado subgênero.
"As pessoas podem usar minhas músicas como uma ferramenta para trazer alívio aos problemas que elas enfrentam". Esse foi o pensamento do guitarrista e vocalista Phil Pendergast quando perguntado sobre a aura do novo álbum, que curiosamente apresenta apenas seis faixas, mas todas com mais de seis minutos de duração.
Essa abordagem de enxugar o tracklist e trabalhar as músicas de maneira que fiquem longas se mostrou decisão acertada, já que deu para as faixas aquela sensação de que foram bem trabalhadas e pensadas em cada detalhe. Riffs, solos e versos parecem ter sido encaixados de maneira natural dentro do arranjo.
Para quem gosta de história e mitologia, "Deceiver" traz um tempero extra. Isso porque as músicas "Shroud of Lethe" e "House of Cadmus" falam sobre mitologia grega e conseguem transportar o ouvinte para as metáforas abordadas na lenda do "Rio Lete": "Esse local é onde as almas vão para beber de suas águas e esquecer de suas vidas passadas", disse Pendergast.
Ao final da audição, percebe-se que a Khemmis pegou para si a missão de oxigenar o doom metal e buscar um nicho de fãs que curte o gênero – mas gostaria de ver um pouco mais de velocidade e menos letargia ao longo das faixas.
Lançamento Shinigami Records.
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