Resenha - Demoniac Plague - Gestos
Por Alexandre Campos Capitão
Postado em 16 de novembro de 2020
Gestos (ex-Gestos Grosseiros) não é somente uma banda, esse trio de Guarulhos/SP pode ser considerado uma instituição do death metal nacional. Demoniac Plague é seu mais novo lançamento, um EP contendo 4 faixas inéditas e uma regração. Atualmente formado por Kleber Hora (Guitarra), Ayka Fix (Baixo) e Andy Souza (Bateria e Vocal).
A intro Dark Wind abre o EP dando o clima do que está por vir. Com dramaticidade e qualidade, apresentando o trabalho de forma simples, direta e rápida.
Com o caminho aberto, Fanatic Faith exibe todas as virtudes desse trio. E não são poucas.
A faixa título Demoniac Plague é uma composição madura, com variações criativas. O trabalho de Andy Souza de cantar e tocar bateria deve ser exaltado. A mixagem permite que se ouça as boas frases de baixo com clareza. E o trampo de guitarra são de altíssimo nível. Não é à toa que deu nome ao EP.
Prisoner é uma voadora no peito. Mas não é apenas violência, alterna momentos muito técnicos. Destacando novamente o solo de guitarra, numa passagem mais cadenciada, que elevou a música para um outro patamar.
Quando você pensa que está encontrando um momento stoner do Gestos, a bateria entra chutando tudo em Lamb Of Religion. Tente contar carneirinhos enquanto ouve essa faixa. O final tem um clima épico.
First Pain (new version) foi a faixa título da segunda demo da banda, cuja versão original é de 2003. A releitura é facilmente entendida, já que se trata de uma grande faixa, e merecia um novo tratamento.
A arte de "Demoniac Plague" foi desenvolvida por Rick Pradana da Indonésia e as gravações foram feitos no estúdio Dark Paradise Recordings, em Guarulhos com a produção de Kleber Hora (guitarrista do Gestos e proprietário do estúdio) com co-produção de Ayka Fix que é o baixista da banda.
Demoniac Plague foi lançado e está sendo pelo grande selo Extreme Sound.
O Gestos apresenta um grande trabalho, prestes a completar duas décadas de atividade, é uma banda de altíssimo nível. As músicas desse EP são bem compostas, possuem passagens old school, timbres old school, sem que essa escola seja uma prisão. Privilegiam todos os aspectos do death metal, com muita criatividade, bom gosto, com muito trampo.
Se tem uma coisa que não é grosseira, é a qualidade do Gestos. Confira e comprove.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


