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Resenha - Court of Chaos - Manilla Road

Por Diogo Muniz
Postado em 05 de novembro de 2020

Dizem que estar é uma banda é como estar casado com os colegas de banda, e como todo casamento é inevitável que hajam conflitos. Embora a década de 80 tivesse sido produtiva para o Manilla Road, isso não foi o suficiente para evitar um desgaste na relação entre os músicos. Já há algum tempo o baixista Scott Park e o baterista Randy Foxe vinham se estranhando, e no meio disso tudo o saudoso líder Mark Shelton tentava manter tudo sobre controle e levar a banda adiante. Foi nesse cenário caótico que foi lançado em 1990 o oitavo álbum da banda, com o sugestivo título "The Court of Chaos". O disco possui uma capa muito interessante que mostra uma estrada que leva para uma caverna em forma de caveira, com um clima místico e soturno. A formação é com os músicos já citados, com o detalhe interessante que o baterista Randy Foxe, além das baquetas assumiu também o teclado, o que deu mais textura para as composições. E pasme, ele toca os dois instrumentos (teclado e bateria) ao mesmo tempo.

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O disco abre com a instrumental "Road to Chaos", uma excelente e belíssima composição que tem o início conduzido pelo teclado e pela bateria, para então ganhar a adição da guitarra e do baixo. A música tem um clima bem tenso, e faz o ouvinte se sentir em um mundo mágico e sombrio, se preparando para enfrentar feras mitológicas e erguer sua espada para o alto.

Em seguida temos a pesada "Dig me no Grave" que narra a sensação de morte mesmo estando em vida. Uma música macabra com riffs cortantes.

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Mantendo o clima macabro temos "D.O.A." que é na verdade um cover de uma banda chamada Bloodrock (uma banda tão, ou até mais underground que o Manilla Road). Uma música bem executada e que apesar de ser um cover tem todas as características próprias de uma composição do grupo.

A faixa título mantém tanto o nível quanto o clima sombrio. Um detalhe interessante é para o clima que os teclados trouxeram para a canção. Os riffs são marcantes e a interpretação de Mark Shelton (como sempre) digna de aplauso. Ela começa tímida, com o riff tocado de maneira soturna na guitarra, vai crescendo e ganhando peso até finalizar de maneira majestosa.

"From Beyond" segue com as temáticas macabras, tanto lírica quanto sonoramente, dando mais porrada nos ouvidos mais sensíveis.

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"A Touch of Madness" além de pesada e macabra, é também bastante técnica, apresentando variações ao longo da música que permitem Mark Shelton destilar diferentes níveis de agonia em seu canto.

Em "(Vlad) The Impaler" vemos que o Manilla Road aprendeu a adaptar as influencias do thrash metal para dentro de seu próprio estilo. Uma música que fala sobre o lendário conde que deu origem aos contos de Drácula pede uma levada mais agressiva, e isso o Manilla Road nos entrega de bandeja.

Com riffs maravilhosos e inspiradíssimos, "The Prophecy" segue o disco. Uma música incrível, e que conta com a adição do teclado de Randy Foxe para dar mais brilho e ênfase aos maravilhosos riffs dessa canção. Uma música que começa lenta e que ganha peso, a velha fórmula do Manilla, mas que dá muito certo. O refrão também é marcante, desses que pedem que o público cante junto nos shows ao vivo. É o tipo de canção que chega a causar arrepios de tão boa e bem feita que é.

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Nas primeiras prensagens do disco, "The Prophecy" era a faixa de encerramento. Mais tarde a música "The Book of Skelos" foi adicionada como faixa bônus, e depois foi incluída oficialmente no track list das prensagens mais recentes. Apesar de "The Prophecy" ser maravilhosa, é "The Book of Skelos" que merece fechar o disco. Assim como acontecia com a música "The Deluge" (do álbum homônimo), "The Book of Skelos" também é oficialmente dividida em três partes. "The Book of Ancients" é a primeira parte, e não deixa o ouvinte se recuperar dos arrepios, pois ela causa a mesma sensação. É uma parte lenta conduzida por um dedilhado na guitarra que serve de base para Mark Shelton soltar a voz. Na segunda parte, "The Book of Souls", a banda já enfia o pé no acelerador e mostra que fez a lição de casa, mostrando que sabe sim fazer músicas com uma pegada mais voltada para o thrash metal. Mas é na terceira parte, "The Book of Skulls", que o trio resolve sair quebrando tudo. Além disso, essa última parte praticamente implora para que Mark Shelton faça vocais rasgados e raivosos. Impossível escutar essa música e não bater cabeça.

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Assim como o disco anterior ("Out of the Abyss"), "The Court of Chaos" também é um disco bem experimental, com a adição de teclados que deram mais textura e profundidade às músicas, mostrando que aqui as experimentações funcionaram muito bem. Como dito anteriormente, Randy Foxe toca teclado e bateria ao mesmo tempo. Parece difícil de acreditar, e se você tem dúvidas disso vale a pena dar uma conferida no show de 2017 do festival Keep it True (fácil de encontrar no youtube), é absolutamente incrível o que Randy é capaz de fazer.

"The Court of Chaos" marca o fim de uma era na carreira do Manilla Road, sendo o último disco gravado pelo trio Mark Shelton, Scott Park e Randy Foxe, pois o clima dentro da banda já estava gasto e cada um seguiu seu rumo. Entretanto Mark Shelton ainda teria muita lenha para queimar e não deixaria o Manilla Road acabar tão cedo, mas isso é assunto para um próximo review.

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Tracklist:

Road to Chaos
Dig me no Grave
D.O.A.
The Courts of Chaos
From Beyond
A Touch of Madness
(Vlad) The Impaler
The Prophecy
The Book of Skelos
I - The Book of Ancients
II - The Book of Souls
III - The Book of Skulls

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