Resenha - We Are Chaos - Marilyn Manson
Por Gabriel Albuquerque
Postado em 24 de setembro de 2020
MARILYN MANSON escreveu seu 11º álbum de estúdio antes do início da pandemia. No entanto, captura a essência desta era turbulenta. Com "We Are Chaos", o artista percorre a trajetória que sua carreira musical vem percorrendo e continua o bom trabalho do disco "Heaven Upside Down" de 2017.
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O álbum em geral pode ser classificado como um misto de hard rock, new wave e glam metal além de apresentar influências claras de DAVID BOWIE, THE BEATLES E DEPECHE MODE.
"Red, Black and Blue" abre o álbum com um monólogo sinistro e logo se desenvolve para um glam metal com riffs agressivos e um refrão enérgico. Destaque também para os sintetizadores que são utilizados em alguns momentos.
"We Are Chaos", a faixa título e primeiro single liberado, apresenta bastante influência de DAVIDE BOWIE e THE BEATLES, a faixa segue quase acústica e tem um refrão bem memorável.
"Don’t Chase The Dead" pode ser defindida como um stoner rock, com clara influência dos anos 70, o teclado nessa faixa é bem presente e dá um andamento interessante para o refrão da música.
"Paint You With My Love" é a grande balada do álbum, e possivelmente uma das melhores que o cantor já compôs. O piano é o destaque aqui. Além disso, a música se transforma a partir da sua segunda metade e se torna mais enérgica.
"Half-Way & One Step Forward" é guiada por um teclado que nos remete a bandas de new wave dos anos 80. DEPECHE MODE parece ter sido uma grande influência. A faixa tem uma atmosfera um pouco sombria, e se mantém sem grandes alterações.
"Infinite Darkness" inicia a segunda metade do álbum. É uma faixa bastante industrial e uma das mais agressivas do álbum. O baixo antes do refrão é o destaque por dar uma atmosfera sombria quase cinematográfica.
"Perfume" é um glam metal em sua essência. Tudo em sua composição é "chiclete", mas não de uma forma ruim. Lembra bastante os primeiros álbuns do artista.
"Keep My Head Together" abre com os vocais de Manson de maneira sombria, lembrando o álbum "EAT ME, DRINK ME". Mas os destaques da faixa são as linhas de baixo e seu solo de guitarra além da frase "I fuckin’ love you I love fuckin’ you".
"Solve Coagula" apresenta uma atmosfera de despedida, poderia ser facilmente colocada como a última faixa do álbum. É uma faixa que remete bastante o "Mechanical Animals".
"Broken Needle" é a balada que fecha o álbum. Quase acústica, aqui o sentimento que predomina é de desolação e tristeza. Durante a faixa há pitadas de piano que a tornam mais rica musicalmente o que faz com que seja uma boa maneira de encerrar o álbum.
No mais, "We Are Chaos" é um álbum que cumpre sua função. Há músicas mais enérgicas, como também há aquelas mais contemplativas. Não se trata da grande obra-prima do artista, mas com certeza não está entre os álbuns mais fracos.
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