RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O riff que Jimi Hendrix chamou de divisor de águas no rock

A atual opinião de Tarja Turunen sobre "Wishmaster" do Nightwish (e sua música favorita)

O motivo que fez Judas Priest recusar convite para último show do Black Sabbath

Guilherme Arantes reflete sobre famosa frase de John Lennon que gerou polêmica

A música do Led Zeppelin que Page gravou sem fazer ideia de como tocaria aquilo ao vivo

O motivo que fez Nando Reis regravar "Nossa Senhora", de Roberto Carlos

Judas Priest e a explosiva turnê do British Steel, em 1980

Yngwie Malmsteen relembra o impacto que foi para ele ouvir Van Halen pela primeira vez

Rock e Heavy Metal - lançamentos de álbuns, singles, clipes e outras novidades

O álbum dos Beatles que Keith Richards detonou: "É uma salada de lixo; pilha de porcaria"

O clássico do rock que acumula quase 5 bilhões de reproduções na Internet

Passagem de Kerry King pelo Megadeth influenciou visual do Slayer, diz Ellefson

Alice in Chains cancela turnê que nem chegou a começar

Bruna Lombardi lembra "fora" que deu em Jon Bon Jovi

Há conexões entre o novo Papa Leão IV e a banda Metallica? Se forçar um pouquinho, sim


Manifesto 2025

Billie Eilish: soturna e sombria, adolescente é a grande revelação do pop em 2019

Resenha - When We All Fall Asleep, Where Do We Go? - Billie Eilish

Por Ricardo Seelig
Postado em 02 de outubro de 2019

Billie Eilish nasceu em Los Angeles no final de 2001 e tem 17 anos. Adolescente, é um dos maiores fenômenos do pop atual. E não faz isso apelando para fórmulas fáceis ou já testadas e usadas à exaustão por outros artistas. Atingiu esse status apresentando uma sonoridade densa e sombria, que vem acompanhada por uma estética soturna e chocante – a capa do álbum já traz a lembrança de Linda Blair no clássico O Exorcista, que apavorou audiências em 1974.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O primeiro álbum de Billie, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", foi lançado em março e desde então vem chamando a atenção mundo afora. O disco traz quatorze faixas e pouco mais de 40 minutos, todas compostas por Eilish ao lado de seu irmão, o ator e produtor Finneas O’Connell. Musicalmente trata-se de um pop com elementos lúgubres, até mesmo funéreos, mas que constrói a sua escuridão e amplifica essa característica através das letras, que tratam dos anseios e medos de Billie e resultam em uma sonoridade própria e forte. Traduzindo de outra maneira: Billie Eilish traz algumas características em comum com nomes como Lana Del Rey, porém sem as orquestrações, que aqui são trocadas por instrumentações eletrônicas, e passei pelo lado mais gótico da música. E faz tudo isso com um apelo pop acachapante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"All the Good Girls Go to Hell", por exemplo, atualiza o legado de Amy Winehouse. O single "Bad Guy" é uma delícia. "You Should See in a Crown" é uma pérola. O uso constante de timbres e elementos pouco habituais a quem não está acostumado com os artifícios atuais da música pop (e sei que escrevo para um público mais conservador, focado no rock e pouco avesso a tudo que não se enquadre no estilo) pode causar uma certa estranheza, mas o ouvido logo se acostuma. E o que resta, após isso, é a qualidade das músicas. "Wish You Were Gay" é belíssima, "8" usa o ukulele e traz uma das grandes vocalizações do disco, enquanto o pop bate de maneira certeira em "My Strange Addiction", "Bury a Friend" e "Ilomilo".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

É difícil dizer para onde a carreira de Billie Eilish irá. Sua ascensão me lembra o surgimento da neo-zelandesa Lorde, que conquistou o mundo em 2013 com "Pure Heroine" e voltou apenas quatro anos depois, bem mais madura, com "Melodrama" (2017). Independente disso, chama a atenção a criatividade nas idéias, a bela voz e a coragem em expor a vida em letras extremamente pessoais, tudo isso embalado por boa música.

Uma das belas surpresas do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS