RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O subgênero do metal que está voltando com tudo, segundo a Rolling Stone

Kirk Hammett (Metallica) admite que poderia ser um guitarrista melhor

Os gigantes do rock alternativo considerados por Lemmy Kilmister como "bandas sub-emo"

Geezer Butler admite pesadelos com o último show do Black Sabbath

Ghost faz história e chega ao número 1 da Billboard com "Skeletá"

A banda a que o Pink Floyd deve sua existência, segundo o baterista Nick Mason

A música ideal para apresentar o trabalho do Dream Theater, de acordo com James LaBrie

A canção dos Titãs que Nando Reis coloca entre uma das maiores da música brasileira

Kerry King explica por que prefere músicos mais velhos; cabelos brancos, mas dedos rápidos

Quando Gilmour percebeu que o Pink Floyd virou um fardo: "Estava ficando um pouco demais"

Para Max Cavalera, metal é "o que há de mais positivo no mundo"

A diferença entre King Crimson e Paul Simon, segundo Humberto Gessinger

O álbum dos Titãs que Nando Reis considera "preguiçoso" e "atípico"

Andreas Kisser revela o que fará após o fim do Sepultura

Quando o Ramones se perdeu — e o álbum que trouxe a banda de volta aos trilhos, segundo Joey


Stamp

Iggy Pop: Novo álbum Free traz um ídolo cansado

Resenha - Free - Iggy Pop

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 08 de setembro de 2019

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Roqueiros de todas as idades já experimentaram ao menos um pouco do caos, destruição, irreverência inquieta, e outros sabores fornecidos pelo cantor Iggy Pop nos últimos 50 anos - seja através de sua seminal banda de proto-punk The Stooges, ou através de sua extensa e diversificada carreira solo. Após uma bem-sucedida parceria com Josh Homme (Queens of the Stone Age) em "Post Pop Depression" (2016), Iggy resolveu se isolar do rock ‘n’ roll, e traduziu essa fuga através de um inesperado álbum meditativo: "Free" (2019).

Iggy Pop - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A suavidade nunca foi o forte do nosso querido e alucinado Iggy, mas aqui ele elevou o potencial jazzístico do fraco álbum "Préliminaires" (2009), e finalmente encontrou o tom certo de minimalismo e serenidade. Sua voz grave e cansada se mostra tão anestesiante quanto a de um Nick Cave em seus momentos mais soturnos. E os arranjos trazem guitarrinhas econômicas, camadas eletrônicas meio ‘new age’, e alguns curiosos naipes de metais. Já as letras abordam temas que vão do amor à mortalidade, seja de forma melancólica ou irreverente.

O trabalho é consistente o bastante em sua primeira metade. A ótima "Loves Missing" evoca a sonoridade repetitiva e noturna do Interpol (leia-se Joy Division), enquanto que a estrutura meio torta de "Sonali" nos lembra um daqueles bons momentos jazzísticos do Radiohead. Simplicidade e repetitividade também são acertos na divertidíssima "James Bond", canção em que um vulnerável Iggy precisa da proteção de uma 007 feminina. "Dirty Sanchez" também traz letras engraçadas, através de uma marchinha que é suave e energética ao mesmo tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Após o fusion flutuante e crescente da boa balada "Glow in the Dark", as coisas mudam de rumo... e aí temos o ato mais irregular do disco, com músicas praticamente recitadas e desprovidas de qualquer percussão. "Page" possui suas qualidades harmônicas, mas escorrega na cafonice. E a trilogia de poemas sombrios "We Are the People" (de Lou Reed), "Do Not Go Gentle Into That Good Night" (de Dylan Thomas) e "The Dawn" podem transformar a meditação do ouvinte em uma soneca certeira.

No fim, apesar de suas irregularidades, "Free" é um álbum gostoso de ouvir em seus 34 minutos de rock suave, jazz esquisito, e baladas etéreas. Recomendo, em especial, uma audição atenta entre a noite e madrugada, após um árduo dia de trabalho. Esse é um trabalho que te convida ao retiro espiritual do Iggy Pop, onde podemos contemplar a vida, mas sem esquecer de uma pequena dose de angústia sincera. O velhinho Iggy está cansado sim, mas ainda está vivo e livre!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Músicas:
1. Free
2. Loves Missing
3. Sonali
4. James Bond
5. Dirty Sanchez
6. Glow in the Dark
7. Page
8. We Are the People
9. Do Not Go Gentle Into That Good Night
10. The Dawn

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Fábio Cavalcanti

Fábio Cavalcanti, de Salvador/BA, é um entusiasta de música e cinema que não aderiu a um senso crítico predominantemente desaprovador. Opina com benevolência quase sempre, e evita abordar o que não curtiu. Rock on!
Mais matérias de Fábio Cavalcanti.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS