The Cure: Robert Smith revela a música que inspirou o nome da banda
Por André Garcia
Postado em 02 de dezembro de 2023
Há bandas com nomes ruins, mas que nos habituamos tanto que nem pensamos nisso, como Deep Purple, Beatles e U2. Há também aquelas que possuem nomes simplesmente perfeitos para elas, como Black Sabbath, Metallica e New Order.
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Outra banda que possui um nome perfeito é o The Cure. Caracterizado por sua combinação de post punk, pop oitentista e rock gótico, tinha músicas que oscilavam bipolar e deliciosamente entre o alegre e o depressivo.
Inicialmente, o nome da banda seria The Easy Cures, por sugestão do baterista Lol Tolhurst. Mas o que os levou a eventual preferirem The Cure (a cura)? Conforme publicado pela Far Out Magazine, foi uma música de uma das maiores influências de seu líder Robert Smith, um obscuro cantor folk chamado Nick Drake.
Em seu álbum de estreia "Five Leaves Left" (1969), já os primeiros versos da faixa de abertura "Time Has Told Me" dizem: "O tempo me contou / Que você é um raro, raro achado / Uma problemática cura / Para uma mente problemática"
O que é o The Cure se não uma banda de uma mente problemática que faz músicas para confortarem outras mentes problemáticas?
Nick Drake gravou apenas três álbuns "Five Leaves Left", "Bryter Layter" (1971) e "Pink Moon" (1972). Eles são apontados como influências por nomes como Robert Smith, Nick Cave e Renato Russo, mas na época todos venderam muito pouco. Para piorar, Drake resistia a fazer shows ou dar entrevistas. Em 1974, aos 26 anos, morreu de overdose de antidepressivos.
Certa vez, Robert comentou sobre Drake: "[Ele] não estava preocupado com o que as pessoas pensariam dele; ele não estava preocupado em ficar famoso."
Por seu fim trágico e prematuro, Smith o colocava ao lado de figuras como Jimi Hendrix e Ian Curtis — que morreram tão jovens que eternizaram seus primeiros trabalhos. Na biografia Never Enough, o líder do The Cure declara:
"Acredito que, como ele teve uma morte prematura como Jimi Hendrix, ele nunca foi capaz de comprometer seu trabalho inicial. É um romantismo mórbido, mas há algo atraente nisso."
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