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Beto Bruno: em bela estreia solo, a vida pós-Cachorro Grande

Resenha - Depois do Fim - Beto Bruno

Por Ricardo Seelig
Postado em 22 de agosto de 2019

Beto Bruno liderou a Cachorro Grande por vinte anos. A parceria com o guitarrista Marcelo Gross transformou a banda gaúcha em um dos últimos ícones do rock brasileiro, com discos que marcaram época. Nessas duas décadas ouvimos as explosões de fúria e espontaneidade da auto intitulada estréia (2001) e "As Próximas Horas Serão Muito Boas" (2004), a nítida evolução e o refinamento melódico apresentado em "Pista Livre" (2005), a maturidade de "Todos os Tempos" (2007), a solidez de "Cinema" (2009) e "Baixo Augusta" (2011), a criatividade e o experimentalismo de "Costa do Marfim" (2015) e o confuso flerte com a eletrônica em "Electromod" (2016).

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Uma história repleta de excessos, refletidos na mudança física percebida claramente em todos os integrantes, e que também deixou faixas que se transformaram em clássicos como "Lunático", "Sexperienced", "Debaixo do Chapéu", "Hey, Amigo!", "Você Não Sabe o Que Perdeu", "Bem Brasileiro" (minha música favorita em toda a história da banda), "Sinceramente", "Roda-Gigante", "Na Sua Solidão" e muitas outras. Ou seja, valeu a pena.

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Assim como sua cara metade – Marcelo Gross saiu da banda em 2018 devido a problemas pessoais e já lançou dois discos, "Use o Assento para Flutuar" (2013) e o ótimo duplo "Chumbo & Pluma" (2017) -, Beto Bruno agora experimenta a vida pós-Cachorro Grande com "Depois do Fim", seu primeiro álbum solo, e vai surpreender os fãs.

Beto montou uma nova banda com parceiros das antigas e novos brothers. Gustavo X, substituto de Gross na Cachorro, e Pedro Pelotas, tecladista e pianista da banda, fazem parte do novo combo. Henrique Cabreira e Rodrigo Tavares vêm nas guitarras, Sebastião Reis (filho de Nando Reis, ex-Titãs) assume os violões e mandolin e Eduardo Schuler senta na bateria. Cabreira e Schuler vem direto da Doris Encrenqueira, uma das revelações do rock gaúcho.

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O resultado é um disco que trilha por sonoridades bastante distintas. "Depois do Fim" apresenta dez faixas e transita pelas diferentes influências que Beto explorou ao longo de sua carreira, algumas de maneira mais clara e outras de forma mais sutil. Há os rocks ferozes e com pegada clássica de "Por Isso Meu Samba é Diferente", "Não é Todo Mundo Que Tá de Boa Contigo" (cuja letra parece soltar umas alfinetadas em Gross) e "Digby, O Maior Cão do Mundo", mas também o lado mais psicodélico e lisérgico de Bruno. "Porque Eu Te Amo Muito e Há Tanto Tempo" une The Byrds a Júpiter Maçã, e a música que batiza o disco é a mais pop do trabalho, com um certo tempero do Skank de "Cosmotron" (2003). "Porco Garrafa" revisita o universo de "Electromod", porém com resultados muito superiores, enquanto "A Mais Linda do Verão" é uma balada agreste e bucólica.

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No meio disso tudo, a chapada "Marlon Brando, Beatles e Pelé" mostra a banda brincando com sonoridades vindas diretamente da San Francisco do final dos anos 1960 e início dos 1970, em uma canção que só não é instrumental porque o vocalista fala o título da faixa em seu final. A abertura e o encerramento com as vinhetas siamesas e psicodélicas "A Ruptura da Linearidade do Tempo" e "... Ou Provavelmente Estarei Dormindo" intensificam o sentimento de mudança, afastando o disco de tudo que a Cachorro Grande fez antes.

"Depois do Fim" mostra, ao mesmo tempo, aspectos familiares da personalidade musical de Beto Bruno e outros nem tanto. E essa pluralidade funciona muito bem, pois revela que o vocalista, já com duas décadas de estrada nas costas, ainda tem cartas na manga para entregar boas canções e surpresas agradáveis pelo caminho.

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O resultado é um belo disco e um ótimo recomeço para uma das vozes mais marcantes do rock brasieiro.

"Depois do Fim" será lançado em CD, LP e nos formatos digitais pelo 180 Selo Fonográfico nesta sexta, 23 de agosto.

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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