RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O rockstar que já teve banda com ator da Cobra Celeste do Castelo Rá-Tim-Bum

Como numerosa formação dos Titãs influenciou o conceito de "Televisão", segundo Nando Reis

O cantor folk "apaixonado e mercenário" que Bob Dylan cultuava: "Ele reinava absoluto"

A reação de Ozzy após descobrir que matou a fome no Rio devorando oferenda de macumba

Sammy Hagar anuncia álbum ao vivo com repertório do Van Halen e Joe Satriani na guitarra

Flea explica seu fascínio pela carreira de Neil Young: "Nunca é falso; sempre é verdadeiro"

O melhor álbum do Kiss de todos os tempos, segundo Paul Stanley e Gene Simmons

Três músicas emocionantes gravadas pelo Megadeth que você precisa ouvir

Os 3 motivos que fizeram Leoni abandonar Kid Abelha e formar o Heróis da Resistência

Quando Steve Vai perdeu para Yngwie Malmsteen; "Eu não conseguia fazer aquilo"

Tool presta bonita homenagem a Brent Hinds, ex-guitarrista do Mastodon

O vocalista que Ozzy Osbourne queria "encher de porrada"; "Eu ia bater nele"

A curiosa reação dos pais de Brent Hinds quando ele mostrou o som do Mastodon

A música mais subestimada do Black Sabbath, segundo Geezer Butler

O clássico do Metallica que causava ânsia de vômito em Kirk Hammett


Stamp

Dream Theater: um disco para reconquistar os fãs

Resenha - Distance Over Time - Dream Theater

Por
Fonte: Collector's Room
Postado em 18 de junho de 2019

Quando Mike Portnoy saiu do Dream Theater em 2010, a banda norte-americana perdeu muito mais do que o seu baterista. O quinteto ficou sem liderança, que acabou sendo absorvida pela dupla John Petrucci e Jordan Rudess. Mas, sobretudo, abriu a mão da sua alma, do ingrediente que tornava a banda mais humana e próxima do público.

Dream Theater - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Portnoy, além de um baterista fenomenal, é um fã de música. Um cara inovador e que mostrou isso após a saída do Dream Theater, aventurando-se em jornadas musicais distintas com o Adrenaline Mob, Avenged Sevenfold, Flying Colors, The Winery Dogs, Metal Allegiance, Sons of Apollo e mais uma dezena de formações. Mike Portnoy era o lado humano do Dream Theater, e isso só ficou claro após a sua saída.

Desde então, o grupo gravou quatro discos: "A Dramatic Turn of Events" (2011), "Dream Theater" (2013), "The Astonishing" (2016) e "Distance Over Time" (2019). Todos com Mike Mangini, o novo dono da bateria na principal banda de prog metal do planeta. Um cara que é irretocável tecnicamente, mas que não consegue traduzir toda a sua exuberância instrumental em algo atraente para os ouvidos. Mangini, de modo geral, é aquele tipo de baterista que funciona muito bem isoladamente, deixa todo mundo de queixo caído em vídeos no YouTube, mas que não consegue se encaixar de maneira fluída quando tem uma banda ao seu lado. Isso aconteceu em todos os discos que ele gravou com o Dream Theater. Até agora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Distance Over Time" é, facilmente, o melhor álbum do quinteto formado por James LaBrie, John Petrucci, Jordan Rudess e John Myung desde a chegada de Mangini. É um trabalho muito melhor que os anteriores, mais dinâmico e com canções que soam mais naturais, quentes e menos mecânicas que os discos anteriores, especialmente o megalomaníaco "The Astonishing". E é também mais do que isso, pois não seria exagero classificá-lo como o álbum mais sólido do Dream Theater desde o pesado e sombrio "Train of Thought", lançado em 2003, e que foi o último grande disco da banda com Portnoy.

O que faz de "Distance Over Time" um álbum tão bom é a abordagem mais direta e descomplicada das músicas. O Dream Theater não abriu mão de sua tradição prog metal, mas trabalhou a técnica muito acima da média dos músicos a favor das canções. O resultado são faixas que funcionam isoladamente, trazem bons ganchos melódicos e refrãos atrativos em composições que são inegavelmente mais diretas. É claro que o disco tem as tradicionais canções mais longas, como é o caso de "At Wit’s End" e "Pale Blue Dot", mas elas soam super bem resolvidas e sem momentos desnecessários e auto indulgentes, como já aconteceu em situações anteriores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mike Mangini soa menos amarrado, menos duro, menos robótico, conseguindo sair de seu universo essencialmente técnico e entregando uma performance que conversa e contribui decisivamente para o ótimo resultado alcançado. E os outros músicos seguem igualmente essa abordagem, fazendo com que o disco soe mais humano e próximo do ouvinte. A sensação é de estar ouvindo um álbum de prog metal que funciona e empolga como a banda já fez anteriormente em sua carreira em clássicos como "Images and Words" (1992), "Awake" (1994) e "Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory" (1999). Não estou afirmando que o Dream Theater alcançou o grau de excelência desses discos, mas a sensação que a audição do álbum proporciona é semelhante ao que esse trio nos fez sentir no passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Se você andava distante do Dream Theater, "Distance Over Time" é um bom momento para você voltar a ouvir a banda. Uma surpresa agradável está a sua espera.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Gothan


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS