Flashover: Em excelente forma e com disco digno das grandes bandas
Resenha - Souls Consumed By War - Flashover
Por Ricardo Cunha
Postado em 25 de abril de 2019
Nota: 9
Banda fundação em meados de 1996 na cidade de Brasília/DF. O Flashover faz um Thrash Metal violento no melhor sentido da palavra. Na sua música são notórias as influências dos medalhões como Kreator, Slayer e Sepultura (entre outros). Desde o seu surgimento, com muita persistência, a banda lançou os discos Infamous Country (2001), Land of Cannibals (2003), Superior (2008) e Souls Consumed By War (2018), o qual está divulgando. Aliás, neste exato momento a banda está excursionando pela Europa, onde tem uma série de shows em andamento.
Em Souls Consumed By War a banda retorna com os músicos Itazil jr (vocal), Fernando Cezar (guitarra / vocal), Tiago Lustosa (baixo) e Jôsefer Ayres (bateria) para fazer este que é seguramente, o seu melhor trabalho em todos os tempos. Ao que parece, os caras se prepararam bastante para fazê-lo, visto o cuidado com as composições, trabalho de estúdio, arte da capa, etc. E mais: há muito entrosamento, as músicas são fortes e a produção e boa. Tudo isso adicionado de um bocado de agressividade e desprezo pelo politicamente correto.
Após um hiato de alguns anos (não sei precisar quantos) a banda retorna em excelente forma e presenteia os fãs da boa música com um disco digno dos grandes nomes do estilo. Para citar alguns exemplos do que vos digo, Say My Name (Satan 666), uma das mais velozes vem com um ritmo alucinante que te manda direto para o mosh; Stop the Fire é como um soco direto no estômago, que te põe de joelhos e sem esboço re reação; Brothers of Disaster, quebra um pouco a temática "agressividade extrema" e oferece até vocais heavy metal no melhor estilo Manowar. Pain and Hate (faixa bônus) encerra o disco com a promessa de que a pancadaria vai continuar. Ao final da audição, você pode se perguntar como e porque uma banda como esta não é admirada tanto no país de origem quanto fora dele? Vai saber! Porém, o fato é que os caras têm potencial para conquistar o mundo.
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