RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem é a verdadeira Sopa onde pousou a Mosca da canção de Raul Seixas

A marcante e triste última apresentação de Jason Newsted como integrante do Metallica

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

A mulher que inspirou Lennon e McCartney, e fez sucesso no Rock in Rio sem cantar uma nota

O álbum pré-Sabbath onde Tony Iommi ouviu Ronnie James Dio pela primeira vez

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify


Stamp

Camelias Garden: Fina flor do rock progressivo italiano

Resenha - You Have a Chance - Camelias Garden

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 10 de abril de 2019

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Camelias Garden começou como projeto-solo do vocalista/tecladista/violonista/tamborinista Valerio Smordoni. Ele logo convidou o baixista/percussionista Marco Avallone e o guitarrista/violonista/ukulelista Manolo D'Antonio. Todo mundo no Camelias Garden é multi-instrumentista dos bons.

Em 2013, saiu o álbum de estreia, You Have a Chance. Como se não bastasse a proficiência instrumental do trio, chamaram convidados para tocar fagote, violino, violoncelo, flauta e percussões diversas. O resultado é riqueza instrumental, que comoverá fãs de folk prog dos anos 1970, especialmente os adoradores do fundamental Principe Di Un Giorno (1976), do Celeste. Mas, o Camelias Garden (CG) não é cópia, apenas parece conhecer bem e atua nos vetores determinados pelo PFM ou Harmonium.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Pastoral é o primeiro adjetivo que vem à cabeça para definir o suave som do CG, que, graças à diversificada instrumentação convidada, não resvala na mesmice do folk violonado nas dez faixas de You Have a Chance. Como não fazer comparações árcades em um álbum que abre com pássaros chilreando, em Some Stories? Os doces vocais em inglês e o violão dedilhado são constantes durante o álbum, mas, estão acompanhados por solos de outros instrumentos, dignos de derreter o coração. A melodia de Some Stores é reprisada como conclusão do álbum, mas, com letra distinta. O clima dessa vez chega ao quase ambient e a canção é salpicada de sons de grilos e água corrente de ravina, além de citações das faixas anteriores, de longe, como se sintonizadas num velho rádio AM.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Conforme indicam as barras no título, Dance Of The Sun/The Remark/Dance Of The Sun (Birth of the Light) é composta por seções, procedimento tão caro ao rock progressivo. Nem se trata de quilométrica suíte, são apenas seis minutos, mas que passam do folk medieval ao prog sinfônico, para finalmente retornar ao medieval dançante. Dá vontade de dançar ao redor de fogueiras de plenilúnios medievos.

Decididamente um álbum que agradará muito mais às almas gentis, o momento mais áspero está em We All Stand In Our Brokenn Jars. Fantástico solo de guitarra envigora a canção, não sem antes haver momentos de madrigais costurados entre violoncelo e outras cordas e teclas. Nesse e em outros momentos, Steve Hackett orgulhar-se-ia dos jovens ítalos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Por falar em Genesis, Camelias Garden é cem por cento indicável para fãs do grupo inglês. O clima pastoral do início da fase Gabriel prevalece em mais de uma faixa, mas a influência do início da era Collins também se sente. Os mais de nove minutos de Mellow Days praticamente funcionam como tributo aos ingleses, sem soar como cópia. Trata-se de melancólico folk sinfônico, com mudanças de tempo e solo de guitarra de emocionar. Há momentos em que um teclado à Firth Of Fifth convive com percussão de corredeira, como emThe Cinema Show. Fãs de sinfônico provavelmente escolherão Mellow Days como ápice de You Have No Chance.

Cheio de melodias memoráveis e assobiáveis, o folk do CG vem temperado com pop em The Withered Throne; precedido por clima de hino anglicano, em ‘Till The Morning Came e dialogando com a tecnologia setentista, dos teclados Hammond, em Knight’s Vow. Se bem que esses teclados analógicos estão por todo o álbum, dando-lhe sabor bem vintage, embora com produção clarinha da modernidade. A instrumental A Safe Haven é a mais destoante do conjunto, porque vem carregada pelo piano debussyano em alguns momentos. Logo se vê, que, neste caso, desviar não é prejudicial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

O Camelias Garden evoca passeios por perfumados jardins e pode ser desfrutado no Bandcamp.

Ouvir no Bandcamp

Tracklist:
1. Some Stories (3:07)
2. Dance of the Sun/The Remark/Dance of the Sun (Birth of the Light) (6:16)
3. The Withered Throne (7:22)
4. We All Stand in Our Broken Jars (5:32)
5. A Safe Haven (3:40)
6. Knight's Vow (4:00)
7. Clumsy Grace (2:45)
8. Mellow Days (9:38)
9. 'Til the Morning Came (4:54)
10. Some Stories (Reprise) (3:47)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS