Helloween: Em 1987, a primeira parte de uma obra perfeita
Resenha - Keeper Of The Seven Keys Part I - Helloween
Por Mateus Ribeiro
Postado em 12 de fevereiro de 2019
Nota: 10 ![]()
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No ano de 1987, o HELLOWEEN lançou "Keeper Of The Seven Keys – Part 1", disco essencial para qualquer fã ou músico de Power Metal.
O álbum marca a estréia do então jovem desconhecido Michael Kiske, que assume os vocais no lugar do mestre Kai Hansen, que decidiu focar apenas na guitarra. A decisão de Kai foi fundamental para o sucesso da banda, uma vez que a voz de Kiske se encaixou perfeitamente no som do HELLOWEEN.
A primeira música do álbum é a instrumental "Initiation", que abre as portas para a rápida "I´m Alive". Poucas vezes uma banda acertou tanto em uma abertura de disco como o HELLOWEEN fez com essa dobradinha. "I´m Alive" é um dos momentos mais inspirados dos caras. Um tutorial de como se fazer Power metal.
"A Little Time" também é outro grande momento, um belo expoente do que era o "Happy, Happy Helloween". Continuando com a parte mais feliz do disco, temos "Twilight Of The Gods".
O clima de felicidade dá um tempo com a chegada de "A Tale That Wasn´t Right". Uma música extremamente melancólica, porém, bela na mesma proporção, e que certamente já fez muito banger malvadão chorar que nem criança (meu caso, por exemplo). Até os dias de hoje, é uma das melhores baladas do HELLOWEEN.
Se o álbum acabasse nessa música, já estaria de ótimo tamanho. Mas ainda sobra tempo para "Future World", uma das músicas mais "simpáticas" da carreira da banda, presença obrigatória em qualquer playlist de Power Metal, e música essencial para o estilo.
O final apoteótico se dá com a épica "Halloween", música cheia de climas e mudanças de andamento. Depois de quase quatorze minutos de insanidade, "Follow The Sign" fecha o disco, abrindo caminho para a segunda parte, que viria um ano depois.
A versão "extendida" do disco ainda conta com duas regravações: "Victim Of Fate" e "Starlight", que ficaram maravilhosas na voz de Kiske.
Sabe aqueles discos que você tem certeza de que quando foram gravados, os músicos estavam possuídos por alguma força oculta? Pois bem, a primeira parte de "Keeper..." é um desses exemplos. Todas as músicas são excelentes, e muito bem executadas. Um disco que tem para o Power Metal a mesma influência e importância que "Bonded By Blood" ou "Reign In blood" têm para o Thrash Metal.
Um trabalho magnífico, da primeira até a última nota, que merece todo o respeito que carrega até os dias de hoje.
Se você nunca ouviu, separe quarenta minutos do seu dia para cultuar essa obra. Se já conhece, ouça mais uma vez, volte no tempo, e viaje no tempo com esse clássico absoluto.
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