Pure: Som modernizado e extremo
Resenha - Pure - In The Woods
Por Marcondes Pereira
Postado em 16 de janeiro de 2019
Nota: 9 ![]()
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"Pure" (2016) marca o regresso do In The Woods, após um intervalo de mais de dez anos dos trabalhos de estúdio. Apesar do título do álbum sugerir um direcionamento sonoro mais simples, o grupo norueguês conseguiu modernizar sua música sem deixar de lado suas estruturas líricas e instrumentais intrincadas.
Com uma ótima produção, o ouvinte consegue facilmente perceber as intervenções psicodélicas, as passagens atmosféricas e mórbidas, assim como o peso e a virtuose das guitarras, que algumas vezes apresentam melodias mais voltadas ao Rock.
Os ouvintes saudosos dos momentos mais Black/Death Metal encontram em variadas intensidades das músicas, estes elementos mais viscerais do som do In The Woods, bem como alguns instantes bem arrastados/ Doom.
Por isso, "Pure" é um bom exemplo de uma banda que conseguiu se atualizar em termos musicais sem perder os seus alicerces mais antigos. Esta mistura de passado e futuro é facilmente audível em músicas como "Pure" e "The Recalcitrant Protagonist"
Até mesmo os fãs das músicas mais compridas e imprevisíveis de "OMNIO" (1997) podem encontrar deleite na extensa e instrumental à Dream Theater "Transmission KRS"
Este é um álbum indicado para metaleiros (as) que gostam de sons extremos e impossíveis de definir, como as músicas do Borknagar e do Green Carnation.
In The Woods – Pure
2016/ Debemur Morti Productions
Faixas:
1. Pure
2. Blue Oceans Rise (Like a War)
3. Devil's at the Door
4. The Recalcitrant Protagonist
5. The Cave of Dreams
6. Cult of Shining Stars
7. Towards the Black Surreal
8. Transmission KRS (Instrumental)
9. This Dark Dream
10. Mystery of the Constellations
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