To/Die/For: Sutilezas engenhosas em Samsara
Resenha - Samsara - To/Die/For
Por Marcondes Pereira
Postado em 30 de março de 2018
Nota: 10
"Samsara" (2011) é o álbum mais inventivo do To/Die/For. Ele não é apenas um álbum excelente pela performance da banda, mas também pela produção límpida que ilustra suas nuances sutis com transparência.
Desde a abertura com a poderosa "Kissing The Flames" até o desolamento potente de "Someday Somewhere Somehow", o To/Die/For preenche cada minuto do álbum com faixas que não se confundem umas com as outras.
A presença adorável de arranjos acústicos, riffs pesados e/ou arrastados com forte influência de metal tradicional, algumas nuances de música oriental e um coral infantil demonstram que o
To /Die/ For não abandonou sua sonoridade - e que acrescentou a ela novos elementos que tornam suas músicas mais imponderáveis.
A música que sintetiza a qualidade do álbum é a extensa "Folie A Deux" cuja lentidão demonstra uma fusão entre melodias que parecem saídas do Gothic Metal dos anos 90 com aspectos insólitos e bem distribuídos.
Dentro da discografia do To/Die/For, "Samsara" é o álbum que apresenta a melhor cooperação entre produção, desempenho e experimentação, o que demonstra que episódios eventuais de engenho contribuem e muito para aumentar a riqueza musical de uma banda.
To/Die/For Samsara
2011/ Massacre Records
Faixas:
1) Kissing The Flames
2) Damned Rapture
3) Cry For Love (Cover Iggy Pop)
4) Death Comes In March
5) Folie À Deux
6) Hail Of Bullets
7) Love's A Sickness
8) Raving Hearts
9) Oblivion Vision
10) Someday Somewhere Somehow
11) Lovesong (Cover The Cure)
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