Apple Sin: Heavy Metal que soa ao mesmo tempo atual e tradicional
Resenha - Apple Sin - Apple Sin
Por Vitor Sobreira
Postado em 25 de novembro de 2017
Do interior de Minas Gerais, a banda Apple Sin conta com integrantes de duas cidades vizinhas: Barroso e Dores de Campos (localizadas na mesorregião do Campo das Vertentes, do Estado) e pratica um eficiente Heavy Metal, que soa ao mesmo tempo atual e tradicional. Já com uma certa experiência, e um nome que atraí cada vez mais apreciadores, a banda já se apresentou ao vivo várias vezes pela região – incluindo uma passagem pelo tradicional Festival Roça’n’Roll, em Varginha (também em MG). Some também os três vídeo clipes oficiais, o EP ‘Fire Star’, lançado em 2015, além de terem participado em alguns volumes da Coletânea Roadie Metal – CD e DVD. Após a espera por um material profissional completo, finalmente no início deste ano de 2017, a banda disponibilizou o seu debut homônimo ‘Apple Sin’.
Com 10 faixas – sendo "Apple Sin", "Fire Star", "Black Hole" e "Darkness of World" regravadas do supracitado EP – o som da Apple Sin agrada quem quer ouvir um bom Heavy Metal com doses de peso e da sempre bem vinda diversidade. Além disso, certamente, o fato de que cada integrante ter trago consigo suas influências musicais – que vão do Pop ao Extreme Metal – contribuiu com os vários detalhes espalhados em todas as composições, e até mesmo um certo teor de originalidade.
No álbum (que está disponível tanto no formato virtual, quanto no físico, em ‘jewel case’ com encarte contendo fotos, informações e as letras das composições), nota-se que a banda se preocupou em oferecer um material final bem feito, do visual ao sonoro (com uma boa gravação), e investiu para que isso se tornasse realidade, de maneira independente. Um ponto que merece destaque, é o total envolvimento dos músicos em diversos sentidos, que não pode passar despercebido. Desde o vocal de Patric Belchior – altamente influenciado por Bruce Dickinson -, passando pelas guitarras de destaque de Beto Carlos e Tainan Vilela, até a sessão rítmica versátil e firme com o baixista Raul "Ganso" (direção de arte) e o baterista Eduardo Rodrigues (também responsável pelos processos de estúdio), tudo é coerente. Inclui-se também, a participação do tecladista Philippe Belchior, que além de ter inserido arranjos de teclado em algumas faixas, foi o responsável pelas fotos e o design gráfico do álbum.
Agora, sobre as músicas… Após a introdução com interessantes teclados, o disco iniciaria melhor com "Darkness of World", que possui um maior impacto, sendo a que ocupa a posição original, a razoavelmente cadenciada "Sea of Sorrow", poderia ser encaixada algumas posições depois. "Apple Sin", uma das primeiras composições da história da banda, pode muito bem ser tida como uma espécie de "hino", com um refrão bem forte e melodias que tendem mais para o lado tradicional. "Another Day" é mais agressiva, enquanto que "Respect" é uma balada, com momentos mais tranqüilos e introspectivos. Uma das faixas mais bacanas do grupo vem na seqüência "Fire Star" – onde além da composição em si, repare no curioso solo de guitarra. Mantendo o peso em alta, "Black Hole" e "Roches Blood", esta última com seu início tendendo para o Thrash, nos conduzem ao final com a bônus "Roadie Metal" – uma clara homenagem a essa entidade de destaque no cenário nacional, tanto pelas Coletâneas, o programa de rádio apresentado por Gleison Júnior, site de notícias e acessória de imprensa – totalizando assim, cerca de 47 minutos.
Uma relativa boa estréia, de uma banda que ainda tem um longo caminho pela frente… Basta que o queiram seguir e continuem persistindo! E você leitor, já provou desta "maçã"?
Faixas:
01. Intro
02. Sea of Sorrow
03. Darknes of World
04. Apple Sin
05. Another Day
06. Respect
07. Fire Star
08. Black Hole
09. Roaches Blood
10. Roadie Metal.
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