A banda brasileira que, para Renato Russo, era o "sopro de vida" dos anos 90
Por Bruce William
Postado em 28 de dezembro de 2023
No meio de uma longa conversa com a Bizz, conduzida por Felipe Zobaran e Hélio Gomes, publicada na edição de março de 1995 da revista, Renato Russo falou sobre o que ele achava da então "nova onda do Punk" e da "New Wave da New Wave", denominações que estavam em voga na época, apesar de hoje em dia soar fora de contexto, pois o tempo mistura todas as coisas.
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"O punk foi muito importante, e o que é impressionante é perceber que o punk foi mais importante do que eu achava que era(...) Mudou o mundo pop completamente, de uma maneira que só os Beatles, os Rolling Stones e a 'invasão britânica' conseguiram. Ficou, né? Deve ter algum motivo porque o Elastica tá fazendo aquele som. O rock'n'roll é isso".
Neste ponto, perguntam para Renato sobre a cena no Brasil, e o cantor responde: "No Brasil a gente tá com uma cena muito legal. É legal que estejam aparecendo tantas bandas novas e que o pessoal das antigas tá dando força; os Titãs com o Banguela e o Dado com o Rock It!", se referindo a dois selos independentes da época.
"Acho que os Raimundos são um sopro de vida. Foi ótimo, daqui a pouco vai ter a vingança dos Raimundos: os críticos vão falar mal mas eles vão continuar fazendo discos, com o seu público e vendendo", disse Renato, se referindo a um dos contratados do Banguela, que com o passar do tempo iria sair do selo e assinar com a Warner.
Na época em que isto aconteceu, acabou gerando um certo atrito entre os envolvidos, a ponto de Charles Gavin ter dito: "Vocês são uns ingratos, a gente abrigou vocês, vocês abriram shows nossos, agora vocês abandonam o selo?", conforme relatou Mateus Ribeiro no texto onde explica em detalhes como aconteceu a ruptura entre banda e gravadora.
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