RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Por que jovens fazem metal extremo de qualidade, segundo Tobias Forge, líder do Ghost

Dream Theater divulga vídeo oficial da música "Bend the Clock"

Rick Wakeman anuncia novo álbum, "Melancholia"

Agnostic Front anuncia novo álbum de estúdio, "Echoes in Eternity"

O improviso largado que Geddy Lee não suportava tocar em jams; "é tão entediante"

Iggy Pop relembra que em 1990 Slash e Duff chegavam para gravar com vodca e pó

As bandas clássicas de metal que Keith Richards odeia muito: "São grandes piadas"

Para Ian Hill, "Painkiller" é uma continuação refinada de "Ram It Down"

A música do Soundgarden que criticava rockstars exibicionistas e irritou grupos religiosos

O rockstar que para Noel Gallagher é uma mistura de John Lennon com Paul McCartney

Para James LaBrie, Dream Theater vai além do rock progressivo; "Nossa música tem muitas camadas"

A banda que Eddie Vedder acha que deveria ter sido gigante: "Nunca decolou de verdade"

Drones usam AC/DC para defender o gado

System of a Down foi rejeitado porque não parecia Korn ou Limp Bizkit, diz Daron Malakian

O único autógrafo que Rob Halford recusou assinar


Stamp

Linkin Park: One More Light é o ponto mais baixo da carreira

Resenha - One More Light - Linkin Park

Por
Postado em 22 de maio de 2017

Nota: 2 starstar

É saudável mudar. Todas as bandas admiradas em nível mundial passaram por modificações em suas sonoridades. Costumo dizer que até o AC/DC e o Motörhead, bandas conhecidas no meio roqueiro por uma curiosa regularidade, adaptaram seus trabalhos conforme o desejo de seus líderes ou até do mercado vigente.

Linkin Park - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Entretanto, interpreto que mudanças devem ser feitas gradualmente e com critério. Quando as alterações se apresentam de forma brusca e pouco alinhada a uma linha artística, o resultado pode ser desastroso. É o caso de "One More Light", sétimo disco do Linkin Park.

Não dá para falar sobre o que achei de "One More Light" sem, antes, traçar o histórico do Linkin Park ao longo de sua carreira. A banda despontou no início dos anos 2000 como uma das referências do nu metal, apresentando, ao mesmo tempo, um som bem híbrido. Elementos dosados do rock alternativo, eletrônico e hip hop apareciam de forma distinta. Essencialmente, foi isso que fez com que o grupo se desgarrasse de outros nomes de seu segmento, como Slipknot, Korn e Limp Bizkit.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O Linkin Park era diferente. Isso é inegável. Desde o início, a sonoridade sempre foi um pouco mais comercial - o que não é nada negativo e ainda colaborou para que a banda se tornasse a mais famosa daquele movimento.

Todavia, a partir do terceiro disco de estúdio, "Minutes To Midnight" (2007), o grupo começou a mudar um pouco mais a fórmula. E caminhou-se, gradualmente, em seus dois discos seguintes - "A Thousand Suns" (2010) e "Living Things" (2012) -, para uma vertente mais experimental, com doses mais presentes de eletrônico. O último trabalho antes de "One More Light", "The Hunting Party" (2014), interrompeu essa lenta metamorfose com um retorno às raízes roqueiras/metálicas. É um disco pesado e, de certa forma, mais sincero.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mesmo com tantas mudanças, discos como "Minutes To Midnight", "A Thousand Suns" e "Living Things" trazem algumas características da essência que consagrou o Linkin Park em seu início. Talvez seja esse o principal problema de "One More Light": o álbum parece ter sido feito por outra banda.

Ao mesmo tempo que a mudança seja saudável, também é positivo manter um pouco da essência em tudo que se faz. O Linkin Park não considerou isso ao trabalhar em "One More Light", que falha ao apresentar o mínimo de identidade própria. Até quem é aficionado por música pop/eletrônica vai ter uma sensação esquisita ao ouvir este álbum, porque soa genérico. As músicas são todas muito parecidas, as linhas melódicas se repetem - especialmente de cada refrão - e o resultado final é repetitivo. Não há as digitais dos seis músicos envolvidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Aliás, esse é outro problema de "One More Light": não parece que há seis músicos envolvidos. Ainda que tenha colaborado com diversas músicas, Brad Delson praticamente não toca guitarra aqui. O baixo de Phoenix poderia ser substituído por qualquer sintetizador. A bateria de Rob Bourdon, por sua vez, apenas segue o que é proposto. Mike Shinoda só canta em três músicas - "Good Goodbye", "Invisible" e "Sorry For Now".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com exceção de Chester Bennington e da dupla de programadores Mike Shinoda e Joe Hahn, os demais músicos não são notados em "One More Light". Cabe destacar, ainda, que o próprio Chester não soa como ele próprio. Ainda que não seja necessário berrar como um louco para agradar os fãs - até porque a idade chega e, com ela, os desgastes aparecem na voz -, é bem-vindo aplicar um pouco de feeling ao cantar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No fim das contas, "One More Light" é o ponto mais baixo da carreira do Linkin Park. Não há um destaque na lista de faixas, apenas músicas menos piores que as outras - "Heavy", por exemplo, é uma das poucas canções que pode ser classificada como "razoável".

A baixa qualidade do resultado final não tem a menor relação com a mudança de gênero. Não vejo problema nenhum em transitar pelo pop ou pelo eletrônico. Acho, ainda, que aquele papo de chamar banda de "vendida" é uma enorme palhaçada. O problema, mesmo, é soar genérico e sem inspiração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Linkin Park - "One More Light"
Lançado em 19 de maio de 2017

Músicos:

Chester Bennington (vocal)
Rob Bourdon (bateria)
Brad Delson (guitarra)
Phoenix (baixo)
Joe Hahn (programadores)
Mike Shinoda (teclados, programadores, rap vocals na faixa 2, vocais principais nas faixas 5 e 7)

Músicos adicionais:

Kiiara (vocais na faixa 6)
Pusha T (rap vocals na faixa 2)
Stormzy (rap vocals na faixa 2)
Ilsey Juber (backing vocals nas faixas 3 e 10)
Ross Golan (backing vocals na faixa 8)
Eg White (guitarra e piano na faixa 9)
Jon Green (guitarra adicional, backing vocals e baixo na faixa 1)
Jesse Shatkin (teclados e programadores adicionais na faixa 5)
Andrew Jackson (guitarra adicional na faixa 3)

Faixas:

1. Nobody Can Save Me
2. Good Goodbye (com Pusha T e Stormzy)
3. Talking to Myself
4. Battle Symphony
5. Invisible
6. Heavy (com Kiiara)
7. Sorry for Now
8. Halfway Right
9. One More Light
10. Sharp Edges

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Comente: O que você achou do novo álbum do Linkin Park?

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


70000TonsOfMetal


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS