Suicide Silence: mudando totalmente sua sonoridade em novo álbum
Resenha - Suicide Silence - Suicide Silence
Por Junior Frascá
Postado em 19 de maio de 2017
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Se você já era daqueles que torciam o nariz para a sonoridade moderna do SUICIDE SILENCE, se prepare, meu amigo, pois nem o pescoço será suficiente para você torcer dessa vez, já que a banda mudou abruptamente sua sonoridade, para algo ainda mais moderno e experimental nesse seu quinto álbum, autointitulado.
Suicide Silence - Mais Novidades
Desta vez, já sem nenhuma composição do saudoso vocalista Mitch Lucker, a banda procurou uma nova identidade, saindo de vez do death core, e entrando descaradamente no nu-metal, com um som ainda agressivo e pesado, mas cheio de sintetizadores, mudanças de andamento, e vários elementos mais melodiosos, remetendo a nomes como COAL CHAMBER, DEFTONES e KORN.
Não que "Suicide Silence" seja um trabalho ruim, mas é muito diferente, e difícil de digerir, mesmo para os fãs mais fervorosos da banda.
O instrumental, como dito, está bem diferente, embora mantendo as guitarras pesadíssimas, há varias transições para momentos mais calmos, progressivos e introspectivos (como em "Dying in a Red Room"), e muitas coisas desconexas, como se tivessem sido incluídas ali sem muita preocupação com a parte rítmica.
Além disso, as linhas vocais de Hernan "Eddie" Hermida transitam entre o gutural e o limpo, como até então não usado pela banda, e que em alguns momentos acabam tirando a identidade das faixas, caindo muitas vezes no lugar comum.
Ou seja, o problema aqui não é o experimentalismo, mas como isso foi usado, pois acabou não tendo aquele impacto que os caras gostariam, tanto que o trabalho vem sendo massacrado pela imprensa internacional.
Porém, como dito, não se trata de um disco ruim, tendo faixas bem legais, como "Silence" e "Conformity", sendo está última uma das mais diferentes já compostas pela banda, transbordando bom gosto.
A produção também vale ser citada, pois é excelente, realçando o peso e brutalidade, e o clima de caos que permeia todo o trabalho.
Por isso, caro amigo leitor, temos aqui um álbum difícil, para ser ouvido com calma, e sem preconceitos, mas que é bem abaixo das expectativas, por se tratar de uma das grandes bandas da nova geração do metal moderno.
Porém, deixa claro que os caras foram corajosos mudando a sonoridade desta forma, e só o tempo dirá se se trata de apenas um álbum fora da linha, ou se é um caminho definitivo que a banda pretende seguir. Aguardemos.
Suicide Silence – Suicide Silence
(2017 – Shinigami Records)
Track List:
1. Doris
2. Silence
3. Listen
4. Dying in a Red Room
5. Hold Me Up, Hold Me Down
6. Run
7. The Zero
8. Conformity
9. Dont Be Careful, You Might Hurt Yourself
Outras resenhas de Suicide Silence - Suicide Silence
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 10 melhores músicas da fase progressiva do Genesis segundo leitores da revista Prog
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Rick Rubin elege o maior guitarrista de todos os tempos; "ele encontrou uma nova linguagem"
Produtor brasileiro que vive nos EUA critica novo tributo a Andre Matos
Novo disco do Megadeth pode ter cover do Metallica - e a pista veio de Mustaine
Cantor brega Falcão conta a Danilo Gentili treta com Roger Waters do Pink Floyd
Tecladista anuncia que o Faith No More não volta mais
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Bangers Open Air dá pistas sobre as próximas bandas do line-up
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
A melhor música do pior disco do Judas Priest, segundo o Heavy Consequence
O disco do Queen que Régis Tadeu considera constrangedor - mesmo tendo um hit atemporal
A canção que o baixista achava "meio brega" mas levou o Metallica ao estrelato


Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
"Hollywood Vampires", o clássico esquecido, mas indispensável, do L.A. Guns
"Hall Of Gods" celebra os deuses da música em um álbum épico e inovador
Nirvana - 32 anos de "In Utero"
Perfect Plan - "Heart Of a Lion" é a força do AOR em sua melhor forma
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


