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Resenha - Dark Passion Play - Nightwish

Por Vitor Sobreira
Postado em 26 de fevereiro de 2017

Nota: 10

Quando Tarja Turunen foi demitida do Nightwish, ninguém sabia quais os rumos que a banda tomaria – se continuaria, ou terminaria. Mas, eis que após um período de pausa, e outro em busca de uma substituta, foi revelado ao mundo, a vocalista sueca Anette Olzon, que por sua vez, em nada remetia a Tarja, e infelizmente, desagradou a muitos com seu estilo vocal (principalmente com seu histórico em grupos de Pop/Rock) e algumas performances ao vivo. Apesar de tudo, ela se saiu muito bem, e registrou um dos melhores trabalhos da banda finlandesa!

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‘Dark Passion Play’ foi lançado em 26 de setembro de 2007 pelo selo Spinefarm Records (relacionado à Universal Music Group), e é o sexto álbum da banda, em um hiato de três anos após o aclamado ‘Once’ (2004). Soando mais pesado, moderno e sombrio (refletido pelo estado emocional abalado, de Tuomas), o álbum não possuí faixa alguma abaixo da média, mas sim, muita qualidade e composições fortíssimas e inspiradas!

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Para a divulgação, foram lançados, os ‘singles’: "Eva", e quase que simultaneamente, os vídeos, das excelentes músicas "Amaranth" e "Bye Bye Beautiful" (uma clara despedida à vocalista anterior), que foram filmados em Los Angeles. "The Islander" (uma antiga composição da banda de Marco Hietala, o Tarot, que nunca havia sido utilizada), também foi ‘single’ e ganhou um vídeo oficial, que saiu apenas em 2008. Outra que ganhou vídeo, que não foi ‘single’ e nem saiu no ‘track list’ do álbum, foi "While Your Lipes Are Still Red", composta para ser tema de um filme finlandês, conta com Marco, Tuomas e Jukka.

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Diversidade, também será algo que o ouvinte não poderá reclamar aqui, pois desde a abertura, com "The Poet and the Pendulum" e seus quase 14 minutos de duração (dividida em 5 partes), vemos a grandeza do disco, indo de partes orquestradas e sentimentais ás mais pesadas e diretas. Por falar em peso, a já citada "Bye Bye Beautiful" também pode surpreender aos desavisados, juntamente com "Master Passion Greed", e suas passagens agressivas (algo até então, inédito), retratando o ódio causado pelas experiências ruins enfrentadas anteriormente, além de fazer referencia a Tarja e seu marido, o argentino Marcelo Cabuli, sendo cantada somente por Marco.

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Ainda como provas da diversidade, temos faixas também diferentes do usual, optando pela modernidade, como as envolventes "Amaranth" e "The Cadence of Her Last Breath", que assim como as demais, possuem refrões bem bacanas e profundos. A balada "Eva" e "For the Heart I Once Had", podem possuir um discreto acento "comercial", mas não deixam a petaca cair. As misteriosas "Sahara", "Whoever Brings the Night" e "7 Days to the Wolves", mantém o peso, as orquestrações e o clima de pompa, dinamismo e grandiosidade. Finalizando... "The Islander", sinceramente, é a que menos agradei, e a que menos ouvi, nestes quase dez anos que conheço este disco, mas não que seja uma música ruim – já que possui um andamento mais Folk, mas, apenas nunca me agradou mesmo. A instrumental "The Last of the Wilds", é um show de interpretação, também caminhando pelos verdes campos do Folk, e conta com a presença, do músico inglês Troy Donocley, que firmaria sua parceria com os finlandeses e anos mais tarde, seria efetivado como membro. "Meadows of Heaven", encerra com chave-de-ouro, este espetacular registro, também como uma espécie de balada, bem emocional e pura, que começa bem tranqüila – descrevendo lembranças de uma infância (provavelmente de, pasmem, Tuomas!), e aos poucos, vai ganhando força, muita força mesmo, tanto no instrumental, como nos vocais, que inclusive, os coros, remetem aqueles corais gospel (tanto é que no encarte, é definido como "The Gospel Choir"). Nada mais a dizer, apenas ouça... Simplesmente isso!

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Ainda em tempo, o trabalho gráfico (desde a capa ao encarte todo), ficou lindo, condizendo como a atmosfera sombria, em tons mais escuros, sendo que cada música, recebeu uma imagem diferente, retratando seu conceito. O álbum teve as partes orquestrais, gravadas no lendário estúdio inglês, Abbey Road Studios, e contaram ainda, com mais de 130 músicos convidados da Orquestra Filarmônica de Londres, em colaboração com o The Metro Golden Choir. Para conduzir a orquestra, foi convocado Pip Willians, que havia trabalhado no disco anterior - assim como o faria, nos outros discos futuros! Por fim, especula-se, que foram gastos aproximadamente 500 mil euros, sendo então, o trabalho musical mais caro da história musical da Finlândia!

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Formação:
Anette Olzon (vocal);
Tuomas Holopainen (teclados);
Emppu Vuorinen (guitarra e violão);
Marco Hietala (baixo, vocal e violão);
Jukka Nevalainen (bateria)

Faixas:
01 - The Poet and the Pendulum
02 - Bye Bye Beautiful
03 - Amaranth
04 - Cadence of Her Last Breath
05 - Master Passion Greed
06 - Eva
07 - Sahara
08 - Whoever Brings the Night
09 - For the Heart I Once Had
10 - The Islander
11 - Last of the Wilds
12 - 7 Days to the Wolves
13 - Meadows of Heaven

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Sobre Vitor Sobreira

Moro no interior de Minas Gerais e curto de tudo um pouco dentro do maravilhoso mundo da música pesada, além de não dispensar também uma boa leitura, filmes e algumas séries. Mesmo não sendo um profissional da escrita, tenho como objetivos produzir textos simples e honestos, principalmente na forma de resenhas, apresentando e relembrando aos ouvintes, bandas e discos de várias ramificações do Metal/Heavy Rock, muitos dos quais, esquecidos e obscuros.
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