Deathstars: O Sindicato Negro do Industrial
Resenha - Termination Bliss - Deathstars
Por Vitor Sobreira
Postado em 31 de março de 2016
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Apesar do debut "Synthetic Generation" (2002) ter apresentado ao mundo mais uma opção do estilo "industrializado", foi neste segundo lançamento que o Deathstars configurou o seu som ideal, que, mais rico, sombrio e pesado, deu uma nova visão para o Industrial Metal em sua forma mais obscura.
Não é preciso ser adepto do estilo enxergar o brilho existente nesta original banda (que parece optar por um intervalo de tempo entre seus lançamentos, variando de 3 a 4 anos) e principalmente em 'Termination Bliss', onde um dos ases que esses depravados tiveram em suas mangas, foi o fato de possuírem currículos em bandas de Metal Extremo, como Dissection, Swordmaster e Ophthalamia, o que serviu para somar ainda mais características peculiares ao som deles. Além disso, também seria bom mencionar a exploração milimetricamente calculada dos 'suaves' vocais de Ann Ekberg, que não apenas aparecem nos momentos exatos, mas também dão outro toque extra as faixas, pois soam tão profundos e sentimentais, que dão a impressão de que foram captados em um lugar lúgubre e abandonado... Ponto para eles!
O visual adotado aqui é bem curioso, pois tem como obvias referencias, regimes ditatoriais, e serviu para deixar os caras ainda mais sinistros, assim como você poderá ver nos clipes oficiais e na capa do 'slipcase', em versão nacional. Mas, além disso, é notório que os músicos se saíram muito bem, e cada um teve um papel de destaque nesta "trama", quer seja pelos vocais versáteis de Whiplasher, pela bateria perigosa de Bone, pelo pesado baixo de Skinny, ou mesmo pela guitarra e os sintetizadores de Nightmare Industries, que é o responsável pelos diversos riffs e efeitos horripilantes que assombram inspiradamente todas as maravilhosas composições, e por sua vez, exalam um envolvente clima sombrio, tudo isso acompanhado por uma cuidadosa e grandiosa qualidade sonora.
Para aqueles que precisam de um 'empurrão' para conhecer um trabalho diferente, indicaria como iniciação, as faixas "Tongues' e sua levada hipnótica, a cadenciada e bela "The Greatest Fight on Earth", as (ainda mais) sombrias "Play God" e "Trinity Fields", e o encerramento com a climática "Termination Bliss". As outras, deverão ser descobertas por si próprios, ouvidas preferencialmente a noite e sem deixar passar nenhum detalhe.
'Termination Bliss' está prestes a completar 10 anos, e ainda sim, é uma valiosa aquisição para quem procura por um som moderno, sombrio, pesado, malicioso e original. Recupere o tempo perdido!!
Line Up:
Emil Nödtveit (Nightmare Industries) - Guitars & Keys
Jonas Kangur (Skinny Disco) - Bass
Andreas Bergh (Whiplasher Bernadotte) - Vocals
Ole Öhman (Bone W Machine) - Drums
Track List:
1. Tongues
2. Blitzkrieg
3. Motherzone
4. Cyanide
5. Greatest Fight on Earth
6. Play God
7. Trinity Fields
8. The Last Ammunition
9. Virtue to Vice
10. Death in Vogue
11. Termination Bliss
Lançamento: Janeiro de 2006 - Nuclear Blast
Outras resenhas de Termination Bliss - Deathstars
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar
Mamonas Assassinas: a história das fotos dos músicos mortos, feitas para tabloide
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
O riff de clássico do Iron Maiden que Janick Gers já tinha gravado quatro anos antes
Padrinho de luxo: canal lista 5 bandas de hard rock que Bon Jovi deu "ajudinha" na carreira
A reação de Jimmy Page ao ouvir o primeiro álbum de Robert Plant pós-Led Zeppelin

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



