Witchcraft: Em relação a "Legend", "Nucleus" é um disco inferior
Resenha - Nucleus - Witchcraft
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 09 de fevereiro de 2016
Quinto álbum da banda sueca Witchcraft, "Nucleus" foi lançado no dia 15 de janeiro pela Nuclear Blast e é o sucessor do ótimo "Legend" (2012). Mantendo a mesma formação que estreou no último disco - Magnus Pelander (agora somente nos vocais, deixando de lado a guitarra), Simon Solomon (guitarra), Tom Jondelius (guitarra), Ola Henriksson (baixo) e Oscar Johansson (bateria), o grupo, no entanto, soa um tanto diferente em seu novo trabalho.
A principal mudança é a escolha do Witchcraft em investir em composições longas, que se desenvolvem de maneira lenta e gradual. O peso segue (muito) presente, enquanto cada movimento é inserido suavemente, construindo longas introduções. Em alguns momentos isso funciona - é o caso da abertura com "Malstroem", que em certos aspectos é similar ao que o Iron Maiden tem feito na última década - e em outros nem tanto - os quinze minutos de "Breakdown" desafiam a paciência do ouvinte.
Mesmo nas faixas mais curtas, a banda conscientemente traz acordes que constróem paisagens sonoras que se desenvolvem pouco a pouco, de maneira calma e crescente. Essa característica exige um certo estado de espírito para ouvir e digerir o disco, que inegavelmente traz boas canções.
No meio disso tudo, quem acompanha o grupo há anos encontrará algumas faixas mais diretas, como "Theory of Consequence", "Chasing Rainbows" e "The Outcast". Essa última, aliás, é a que mais se aproxima do que o Witchcraft apresentou em "Legend". Com riffs soltos e arranjo carismático, chegou pra ficar e deve se transformar em uma das preferidas dos fãs.
Instrumentalmente, o principal destaque vai para a dupla de guitarristas, com riffs bastante pesados e longas passagens instrumentais repletas de solos. O belo timbre de Pelander, um excelente vocalista, segue como a cereja do bolo.
Em relação a "Legend", "Nucleus" é um disco inferior. No entanto, por mais que algumas escolhas soem questionáveis, o resultado final é um bom álbum, que mostra o Witchcraft indo para um novo caminho. Os próximos anos e discos irão revelar onde a banda pretende chegar nessa jornada.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
"A maior peça do rock progressivo de todos os tempos", segundo Steve Lukather, do Toto
A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
O guitarrista consagrado que Robert Fripp disse ser banal e péssimo ao vivo
Mat Sinner anuncia que o Sinner encerrará atividades em 2026
A opinião de Tobias Sammet sobre a proliferação de tributos a Andre Matos no Brasil
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
O guitarrista que fundou duas bandas lendárias do rock nacional dos anos 1980
Site aponta 3 desconhecidos supergrupos dos anos 1970 com membros famosos
O guitarrista que Mick Jagger elogiou, e depois se arrependeu
Como Angra trocou Toninho Pirani por Monika Cavalera, segundo Rafael Bittencourt
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
O hit de Neil Young que ele toca apenas para fazer os fãs felizes: "Eles pagam muito"
A música do Pink Floyd que Roger Waters não conseguia e David Gilmour não queria cantar
A curiosa opinião de Robert Trujillo, do Metallica, sobre o Grupo Molejo
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman



