Bathory: Necromantic Black Metal
Resenha - Bathory - Bathory
Por Vitor Sobreira
Postado em 27 de dezembro de 2015
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Se os ingleses do Venom criaram e nomearam a fórmula maligna, o sueco Bathory reconfigurou a receita e injetou no mundo o Black Metal, que com o passar do tempo, outros também o aperfeiçoariam. Não é de se negar que o misterioso Quorthon foi um músico muito criativo, pois além do Black, o cara ainda deu uma nova roupagem ao Thrash e de quebra ainda criou o que se convencionaria a chamar de Viking Metal!!
O bode na capa não poderia ter combinado melhor com o som seco, um Metal distorcido e sombrio, com influencias de Venom e Motörhead e uma temática bem obscura, que chamou a atenção, principalmente de quem buscava por algo mais acelerado e agressivo. Músicas recheadas de riffs nervosos e envolventes são ouvidas por todo o (curto) disco, além de vocais "rouco-rasgados" tenebrosos e únicos, e batidas firmes e diretas, mostrando o poder de fogo de um ataque sobrenatural vindo da Suécia (ô terra boa, hein?!).
Citar destaques seria covardia, mas... 'Hades' inicia o "ritual" de forma indescritivelmente 'Speed', sendo uma verdadeira pancada para levantar os mortos. 'Reaper' apresenta uma curiosa batida (onde tenho a impressão que o baterista quis fazer levadas mais diretas, só que não conseguiu manter o ritmo, mas de maneira alguma comprometeu a música) e riffs bem legais, enquanto que 'Necromansy' possui uma delirante levada hipnótica e solos que brotam da escuridão. 'Raise the Dead' pode até dar uma diminuída no tempo, mas o dobrar de sinos em seu começo e o andamento predominante mais contido, com algumas aceleradas e a batida de gongo no final só serviram para deixa-la mais macabra. No mais, 'Sacrifice', 'War','In Conspiracy With Satan' e 'Armageddon', mantem a pegada e o folego desta obra-prima, com velocidade e peso.
Os lançamentos do Bathory foram de suma importância para o mundo Metal, e mesmo tudo tendo acontecido de forma quase "secreta" (pois até hoje pouco se sabe sobre detalhes a cerca dos trabalhos e tudo envolvido), Quorthon nos deixou um legado de respeito e originalidade, que apenas quem possui o dom da inovação pode fazer de maneira inesquecível. Classico!
Tracks:
1. Hades
2. Reaper
3. Necromansy
4. Sacrifice
5. In Conspiracy with Satan
6. Armageddon
7. Raise the Dead
8. War
(Tempo Total - 27:02)
Line Up:
Quorthon (Thomas Börje Forsberg) - Vocals, Guitars, Lyrics, Songwriting
(Stefan Larsson - Drums
Rickard "Ribban" Bergman - Bass)
Lançamento: Outubro de 1984 - Black Mark Production
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
A banda que enche estádios, mas para Roger Waters seus shows são "uma piada"
Os dois guitarristas que são melhores que Ritchie Blackmore, de acordo com Glenn Hughes
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
Kiko Loureiro diz o que o levou a aceitar convite para reunião do Angra no Bangers Open Air
Sweden Rock Festival anuncia line-up com Iron Maiden e Volbeat entre os headliners
Quem é Alírio Netto, o novo vocalista do Angra que substituiu Fabio Lione
Quando Bob Dylan viu que os Beatles xerocavam; "O início de ambas as gravações é idêntico"
A traumática saída de Arnaldo Antunes dos Titãs antes do álbum "Titanomaquia"
O cantor famoso que ia entrar no Barão antes do Cazuza, mas achou que eles tocavam muito alto
14 baladas de metal que provam que emoção não é exclusividade do hard farofa



